Intuímos o que já intuíamos
Armindo Mendes
Na labuta das letras…
Quando percebemos o que já percebíamos.
Quando sentimos o que já pressentíamos.
Quando constatamos o que já constatávamos.
Quando intuímos o que já intuíamos.
Quando vemos outrem surpreender-nos sem surpresa.
Quando vivenciamos outrossim, hoje, o que já antecipávamos, ontem!
Imerecido? Porventura, sim! Porém nada que a “trivialidade” não prenunciara.
Estava lá, na tona do rebuliço, não quis atentar o que saltava aos olhos.
Desilusão, quiçá, engano meu, apenas constatação!
Agora digerir o travo amargo, recorrente!
Procurar nas convicções, as minhas, para outrem, fraquezas.
Esmiuçá-las e partir, de novo, para a “trivialidade”,
Com as surpresas, por certo… que outrem, de perfil qualquer...
Há de, sem pasmo, surpreender o previdente incauto, eu!
Para amanhã ficar, sem surpresa, de novo, desiludido!!!