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Marca d'Água

Marca d'Água

18
Mar24

Em serões que nunca acabam...

À meia-luz da noite… ouvindo Yanni


Yiannidisco.jpg

Há décadas que sigo a carreira de Yanni, o músico e compositor grego, atualmente com 69 anos, que encanta milhões à volta do mundo, com as suas melodias "New Age", ao piano, que nos enchem o coração, que adoro há tanto tempo… em serões que nunca acabam, à meia-luz da noite… quase sempre… enrodilhado nos CD`s e DVD´s da minha coleção… Ouvir as suas composições e orquestrações é um prazer renovado, a cada regresso àquele disco (também tenho em DVD) especialíssimo, de 1993, “Live at the Acropolis”, com o qual, ainda na minha juventude, descobri verdadeiramente a maestria de Yanni… num concerto num sítio incrível...

Ali, este tema maravilhoso, “One Man's Dream", conquistou-me!!! Ainda hoje é um dos instrumentais mais belos que alguma vez ouvi, que ouço vezes seguidas, sem me cansar, pela sua simplicidade e beleza, contando uma história, aquela que nós quisermos… na nossa memória, na nossa saudade!

No meu caso, é uma música que cheira a rosas, reluz como o sorriso da minha mãe, que eu trago dentro de mim, ou com aquele olhar tom de mel, materno, de amor infinito, que me abraçava!!!

Sim, eu sei, é uma música que me faz sofrer, às vezes, chorar, quase sempre!!! Por ser tão bela!!!

 

 

Mas, “Live at the Acropolis” é apenas um notável exemplo dos muitos trabalhos em estúdio ou ao vivo que o músico tem proporcionado aos seus seguidores.

Outro concerto maravilhoso foi o que o músico grego deu, mais recentemente, em AlUla, na Arábia Saudita, intitulado “Until The Last Moment", justamente o nome desta composição que partilho aqui, por ser um dos que melhor traduz a obra de Yanni, que adoro até ao último bocadinho!

Boa noite!

 

15
Mar23

Música com sentimento lusitano...

“Haja o que houver” - Madredeus


haja o que houver foto.jpg

“Haja o que houver”, dos Madredeus, é um tema muito especial, de 1997, que reflete o período áureo daquele grupo, então com a voz lindíssima de Teresa Salgueiro, capaz de nos arrepiar!

A composição musical é simples, como sempre nos Madredeus daquela fase, mas envolvente, destacando-se as cordas.

A letra é cheia da saudade lusitana, aquela que só nós, neste cantinho da Europa, do Minho ao Algarve, dos Açores à Madeira, somos capazes de sentir, quando gostamos de alguém.

Para ouvir muitas vezes!

 

 

13
Nov21

Prantos sem voz


Folha de luz.jpg

Chorar ao ver folha que desce.

Chorar quando apetece.

Chorar repisando passados.

Chorar memórias aos bocados.

 

Chorar na alma a chover…

Chorar no coração a verter!

Chorar no olhar dentro, fora

Chorar no existir, agora!

 

Chorar no andar nas memórias…

Chorar no sentir pedaços, histórias…

Chorar é sal sobre ferida.

Chorar é arrepio de dor sofrida!

 

Chorar é ver perto o ausente.

Chorar é provar dor diferente!

Chorar é ver despedida que sacode.

Chorar é abraçar quem não se pode!

 

Chorar é clamar sem voz.

Chorar é escrevinhar por nós.

Chorar é verso de rima incerta.

Chorar é tingir dor que aperta!

 

Chorar é agarrar sem apertar…

Chorar é abraçar sem estar!

Chorar é carga no peito

Chorar é gritar sem efeito!

 

Chorar pranto à luz da lareira!

Chorar em dia de bruma na eira!

Chorar é ápices que tive!

Chorar é suportar o que se vive!

 

25
Abr14

Abril é o mês da minha mãe, que já partiu


Abril é o mês da "Revolução dos Cravos", mas também é o mês do aniversário de duas pessoas que amo muito: o meu filho e a minha mãe. Ele está lindo e acabou de entrar na adolescência, mas quem um dia me trouxe ao mundo já partiu, deixando no meu coração uma tremenda saudade, mas a imagem de um enorme sorriso, o seu, que era tão belo.

Mãe, querida, são  tantas as vezes em que me  apetece ouvir a tua música, os teus tangos, as tuas valsas, que ambos dançámos na minha sala. Eu sem jeito algum, tu com a subtileza de movimentos. 'La Comparsita' era o teu tango preferido, recordo bem.

Recordo o teu olhar no meu, a luz da tua expressão e os teus afagos de mãe, sempre sorridente. Eras a alegria da casa, sempre.

Como foi bom observar quando, com uma enorme ternura, deste colo ao teu neto, meu filho, ainda bebé. 

Estivemos e sofremos juntos quando o pai partiu, levado pela doença. Mas lutaste tanto nesses tempos difíceis em que tu e eu, ainda tão jovem e assustado, fomos lutar juntos pelo direito a sermos felizes de novo. 

Mas uma doença estúpida e injusta levou-te também. E eu fiquei com um vazio no meu peito, que jamais será apagado, mas feliz por ter tido a sorte de ser filho de um pai e uma mãe tão lutadores.

Foste uma mãe maravilhosa e sê-lo-ás sempre projetada no meu coração!

Obrigado por tudo, mãe querida.

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