Por Penafiel, acontecem coisas assim… ao dobrar da esquina…
Uma flor simples num pequenino jardim romântico do Penafiel, abrigada pelo coreto de tempos idos, atrai a atenção de quem passa, como eu, e vê o que o rodeia, com olhos de atentar, à sua maneira, procurando naquela forma elegante o aroma deixado pelas vidas enamoradas passadas por aquele pedaço de ilusão, bailando à filarmónica!
Tem 11 metros de altura a imagem de bronze do “Anjo de Portugal”, que encima o conjunto escultório com 20 metros de altura, evocando o nome das 59 vítimas mortais da tragédia de Entre-os-Rios, ocorrida no dia 4 de março de 2001.
Pode ser visto na margem esquerda do rio Douro, em Sardoura, Castelo de Paiva, no local onde ocorreu a derrocada do tabuleiro da Ponte Hintze Ribeiro, que liga ao concelho de Penafiel.
É uma imagem que me impressiona sempre que lá passo, não deixando de recordar, com enorme pesar, aquela data que me marcou profundamente como jornalista e como pessoa, porque também lá estive poucas horas após a tragédia, acompanhando as operações de resgate, escrevendo dezenas de peças sobre o tema nos dias e semanas seguintes.
No interior do monumento, onde o silêncio homenageia quem partiu, podem ser vistas as fotografias e os nomes das 59 vítimas, além das flores em sua homenagem!
Penafiel, 28 out (Lusa) - A vencedora das eleições em S. Mamede de Recezinhos, Penafiel, que tinha proposto o seu pai e presidente cessante para secretário da autarquia, abandou aquela pretensão para convencer a oposição a viabilizar o executivo. Alexandra Sousa, do PS, confirmou hoje à Lusa que já está formalmente constituído o executivo, órgão que, por vontade da oposição, não integra o antigo presidente da junta, o também socialista Joaquim Bonifácio, que liderou em autarquia durante 16 anos. “Aceitei essa solução porque está em causa o superior interesse da freguesia”, afirmou. Segundo a nova presidente de junta, o executivo tem como secretário e tesoureira os líderes dos dois movimentos independentes que concorreram às eleições autárquicas de 29 de setembro e que, juntos, têm mais representantes (5) do que o PS (4) na Assembleia de Freguesia. Alexandra Sousa explicou que foi necessário pôr à consideração do executivo vários nomes e que só aqueles mereceram a concordância da oposição, garantindo a viabilização do executivo, não obstante os votos brancos dos eleitos do PS. A autarca critica a oposição por ter tentado “ganhar na secretaria” o que perdeu nos votos, reprovando também “a forma ignóbil como foi tratado o ex-presidente de junta”. Apesar da solução encontrada, com um executivo que inclui três forças, Alexandra Sousa promete “tudo fazer para que o trabalho se desenvolva com harmonia e competência a bem de S. Mamede”. O secretário e a tesoureira eleitos já desempenhavam aqueles cargos no anterior mandato, então eleitos pelo PS.