Bilbau, cividade que nos interpela
Feições “bizarras” que arrojam a imaginação
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Visitar Segóvia, cidade espanhola Património da Humanidade, significa chegar aqui e ficar espantado com a imponência de uma estrutura arquitetónica com cerca de dois mil anos, o aqueduto romano, que terá sido construído no século I Depois de Cristo para fazer chegar água potável à urbe.
No seu ponto mais alto, a partir de uma das principais praças da cidade, eleva-se a mais de 28 metros, com duas filas de arcos sobrepostos.
É incrível observar, num feito de engenharia espantoso, como foi possível, há dois mil anos, erguer uma estrutura com aquela imponência, formada por mais de vinte mil blocos de granito, e que até ao século de XIX ainda funcionava como aqueduto que abastecia Segóvia.
Mais do que as palavras, ficam as imagens, apesar destas não conseguirem mostrar, em todo o seu esplendor, a imponência do conjunto monumental situado numa cidade cujo centro histórico recheado de monumentos de várias épocas vale a pena visitar!
Há pequenas igrejas românicas, encantadoras, nas aldeias do Tâmega e Sousa, como esta em São Vicente de Sousa, uma joia no concelho de Felgueiras e uma das mais bem preservadas do seu género neste território.
Podemos encontrá-la num vale com bosques, prados e terrenos agrícolas, às portas do rio Sousa, afluente do Douro.
Esta ermida apresenta traços arquitetónicos bem definidos do românico do norte de Portugal, sobretudo o seu pórtico e paredes laterais.
É dos primeiros séculos da nossa nacionalidade e a sua decoração no granito é exuberante, justificando deveras a surpresa e admiração a quem a visita.
Este Monumento Nacional integra a Rota do Românico.
Há monumentos que causam espanto, como este, em Belmonte, as ruínas de uma antiga torre, com cerca de 12 metros de altura e três pisos. No meio do nada, de campos de centeio, não longe da Serra da Estrela, ergue-se aquele edificado que, visto da estrada por quem passa de carro, logo atrai a atenção, obrigando a uma paragem, para perceber do que se trata.
A enigmática torre terá sido erguida nos tempos dos romanos na península, como acampamento provavelmente no século I.
Na área circundante como indicam aparentemente as ruínas, terá existido uma vila, naquele período histórico.
Centum Cellas, assim se designa este Monumento Nacional desde 1927, terá também sido usado na Idade Média como prisão.
É mais uma marca da nossa história, das nossas raízes, que perdura há muitos séculos!
O Castelo de Lanhoso, situado junto à vila minhota de Póvoa de Lanhoso, remonta ao século X, estando, por isso, ligado aos primeiros anos da nossa nacionalidade e ao período românico, como tantos outros monumentos do Entre Douro e Minho.
Trata-se de um Monumento Nacional situado no cimo do Monte do Pilar, o maior monólito granítico da Península Ibérica, de onde se pode desfrutar de belas paisagens, com vistas para o Gerês, ou agradáveis piqueniques nas áreas abrigadas por árvores, onde existem mesas em granito para os comensais.
Atualmente, de lá partem belos trilhos para caminhadas, nas redondezas verdejantes!
É um local muito procurado por turistas e pela população da zona e também eu, com a minha família, ainda pequeno, a partir de Guimarães (concelho vizinho) lá ia muitas vezes, no verão, em passeio, recordando o percurso íngreme pelas capelinhas, onde íamos parando para retemperar forças, as longas correrias com o meu pai e manos no enorme penedo, e, às vezes, os almoços em família, sobretudo aniversários da minha avó materna, num restaurante que lá havia, no cimo do monte….
Foi também o fundador de um pequeno burgo fortificado, designado ‘Vimaranis’, derivado do seu nome, atualmente a cidade de Guimãrães, que foi o principal centro governativo do Condado Portucalense. Foi em Guimarães que faleceu, em 873.FOTO: Armindo Mendes (Direitos Reservados)