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Marca d'Água

Marca d'Água

15
Mai24

O que nos rodeia, parte de um mundo vivo

Além do banal, ousar não tocar, só sentir


Flor rosa vermelha.jpg

A beleza das coisas mede-se pelo que elas nos transmitem, simplesmente por serem o que são, sem filtros…

Como esta simples flor, embalada pela aragem, no bulir sem pressa, da aldeia… ela dialoga connosco!

Uma flor aveludada no tato, no aroma e na coloração rubi, um verdadeiro maná para os sentidos dos que veem e sentem além do banal, sem tocar nela, só admirar e, quiçá, cheirar profundamente!

Uma sensação além de nós, um exercício de partilha, no peito, com o que nos rodeia, parte de um mundo vivo, maior do que o néon ou o ‘soud bite’ do momento, de outrém, numa tarde qualquer… 

 

28
Abr24

Tanta formosura que o olhar se desfaz em vénias...

... tão gracioso que ainda não precisamos de pagar para desfrutar


Flor de jardim na Plaina.jpg

Quando a vida é fel, por vezes, temos de parar e olhar para as coisas lindas que nos rodeiam… …

Entre elas, sim, as flores de belas cores, de fragâncias suaves, que esta Primavera nos trouxe, umas em jardins caseiros, outras, simplesmente, sortilégio, magia, da natureza, num prado qualquer…

Tudo numa aldeia ou cidade com ruas cruzadas de frustrações, angústias, raivas e tantas coisas mais de travo amargo…

flor de jardim na zona desportiva.jpg

Mas, bem-haja também, são ruas com vielas, trilhos, em que, ao passarmos, vemos aquelas flores que bailam ao vento com tanta formusura  e sem maldade que o nosso olhar se desfaz em vénias, ficando ali à janela, ante algo tão gracioso que ainda não precisamos de pagar para desfrutar… em deleite...

Flor de jardim na Plaina2.jpg

 

26
Abr24

A Natureza é isto: singeleza, pureza…

Tanta paz, sentimento que nos balsama a alma


Flor abelha malmequer copiar.jpg

Numa “humilde” flor do campo, muito pequenina, que brota na nossa ruralidade, numa abelha que busca o seu pólen, num antro de doçura quase mel, tanto para se ver, tanto para se sentir, tanto para, simplesmente, admirar…

Em paz, nestes prados, deixando o tempo fluir devagar, o sol morno a cobrir-nos o rosto, o vento suave a pentear-nos o cabelo… neste cheiro silvestre sob o carvalho…

Flor abelha malmequer copiar2.jpg

E ouvir o som das cigarras e dos grilos, uma melodia para os nossos ouvidos, que bom!!!

E, no topo do arvoredo, a passarada, sublime, como violinos afinados!

Todos em êxtase, qual orquestra, com a sinfonia que voltou”, como nós, na Primavera!

22
Abr24

Flor em jardim romântico, abrigada pelo coreto

Por Penafiel, acontecem coisas assim… ao dobrar da esquina…


Flor jardim de Penafiel.jpg

Uma flor simples num pequenino jardim romântico do Penafiel, abrigada pelo coreto de tempos idos, atrai a atenção de quem passa, como eu, e vê o que o rodeia, com olhos de atentar, à sua maneira, procurando naquela forma elegante o aroma deixado pelas vidas enamoradas passadas por aquele pedaço de ilusão, bailando à filarmónica!

01
Out21

Línguas de amor eteno segredar


Flor Blogue Armindo Mendes.jpg

Língua que se retrai no primeiro beijo.

Anichada na caverna, oculta por cortina de batom.

A língua espreita doce, miras em lampejo.

E, na boca do passo doble, já num baile em bom tom.

 

 

 

Língua de Romeu que ondula em tango um pedaço de ser.

Língua húmida de Julieta que flutua em devaneio.

Língua que acaricia outra gémea, por se ter.

Línguas em par são passos em bolero, ritmo sem freio…

 

 

Essas línguas enrolam-se, em dança, em ternura.

Essas línguas saboreiam sucos, receber e dar.

Essas línguas segredam o que perdura.

Essas línguas, aves de Danúbio Azul, de amor eteno segredar…

 

 

 

30
Ago21

Seu amarelo primavera vai partir e enrugado ficar


Flor sol.jpg

O que é a flor-sol que ali vejo tão singela?

Será que ela se abre para beijar os olhos pretos?

Será aquela beleza tão frágil perfume de lapela?

Ou será para o mel moreno de segredos abertos?

 

 

A flor balanceia ao vento das auroras?

Sim, ela sabe que é efémera na luz que candeia.

A flor-sol sente-se estrela por dias e especial por horas.

Bela ela é como uma dama que ao espelho se penteia.

 

 

Sem abelhas, as gotas da chuva, uma e outra, em destino perfeito!

A flor da forma do sol sabe que o seu alvéolo de beleza está no fim.

O seu amarelo-ouro vai partir e enrugado ficar sem jeito.

Cabisbaixa, vai agasalhar-se, como inverno no reino das terras carmesim.

 

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