Em existências como esta, com velas latinas que se obliteram sob os engulhos do destino, é quando a alma dos servos indaga o alento celeste dos de além, dos ancestrais, na prece do coração, o nosso, por clarões de esperança, por um arco-íris até ao mar da tranquilidade, azul-turquesa.
FOTO: Armindo Mendes (Direitos Reservados)
Numa barca com insígnias de paz que baila aos ventos alísios, uma barca de opala com convés acolchoado com penas brancas, suprido de sustentos para os corpos e para as almas, até avistarmos, no firmamento, a constelação “Apuse”, a ave do paraíso, a apontar para a praia de areias brancas, onde espera Ariel, o arcanjo da natureza e dos animais, com açafates de salmão, pão de Deus, cocos refrescantes, uvas moscatel e papos de anjo, para sermos todos irmãos que se abraçam em gesto perpétuo, maior que tudo e que todos!
Foi também o fundador de um pequeno burgo fortificado, designado ‘Vimaranis’, derivado do seu nome, atualmente a cidade de Guimãrães, que foi o principal centro governativo do Condado Portucalense. Foi em Guimarães que faleceu, em 873.FOTO: Armindo Mendes (Direitos Reservados)