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Marca d'Água

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09
Abr24

Portugalidade: privilégio de aldeias assim...

Monsanto: regresso a tempos idos, por entre lares encaixados em rochas gigantes.


Aldei de Monsanto_01.jpg

Monsanto, antiga sede de concelho, é uma das mais belas aldeias de Portugal, situada no interior profundo (concelho de Idanha a Nova), não muito longe da fronteira!

Nas últimas décadas, venceu a degradação que o seu casario já acusava e hoje apresenta-se com todo o seu esplendor a quem a visita.

Aldei de Monsanto.jpg

Vale a pena subir a rua principal, sem pressa, e apreciar o seu edificado que diz bem do passado que teve, como sede do concelho, e que honra o país que somos, no presente!

Aldei de Monsanto_02.jpg

Na primavera e no verão, nas ruas estreitas do velho burgo medieval, rumo ao altaneiro castelo, as janelas, escadarias, varandas e pátios das casinhas de pedra exibem vasos floridos e  outros adereços do pretérito rural das suas gentes, como o seu famoso galo no topo da torre da igreja!

Aldei de Monsanto2.jpg

Que exercício, o nosso, de regressarmos a tempos idos, entre lares encaixados em rochas gigantes.

Aldei de Monsanto3.jpg

E podendo até falar, abrigados do sol, com os poucos residentes, a maioria grisalhos, que ainda por lá vivem, saudando os turistas à passagem!

Aldei de Monsanto4.jpg

Que privilégio termos burgos assim, com tão belas luminárias, aconchegadas, como "retalhos" que Fernando Namora descreveu no seu livro!

30
Set21

À espera das vindimas para vinho se tornarem


Uvas blogue.jpg

Olhar as uvas que pendem das ramadas, como em tempos dos nossos avós

Já são raros esses frutos tintos assim deixando um aroma doce à nossa passagem

São testemunhos de tempos idos, quando os de Roma cavalgaram entre nós

E eles crescem, os cachos, à espera das vindimas para vinho se tornarem e nos darem coragem.

 

O tinto é vontade dos que provam o néctar do Deuses, sob bênção de Baco

Por cá são muitos os bebedores discípulos dessa figura divina

Em sua honra enchem canecas de carrascão e até esquecem o tabaco

E depois riem em embriaguez e cantarolam com ouvidos para a concertina

 

No tasco do Vasco o vinho alegra as almas e chama pelo bacalhau frito

O fiel amigo chega às mesas fumegante com os comensais nos bancos de madeira sentados

Saciam, pois, o desejo e secam o prato com a broa de milho para molhar um bocadito

E pronto, é assim no Minho, ontem como hoje, os homens comem e bebem vinho contentados.

 

 

 

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