Reviver as emoções fortes da “mítica” Rampa da Falperra, apesar do pouco civismo por lá observado!
Armindo Mendes
Não sei quantos anos depois, regressei hoje à Rampa da Falperra, em Braga, para recordar as emoções fortes do Europeu de Montanha, como as vividas tão intensamente na minha adolescência.
Obviamente, os protagonistas de hoje são diferentes dos de outrora, mas foi uma manhã bem passada a assistir à prestação de máquinas incrivelmente rápidas, como os monolugares e as “barquetas”, só observáveis em Portugal nesta competição, o que já ocorria nas décadas de 80 e 90 do século passado. A adrenalina “disparou” à passagem dos mais potentes! Gostei muito!
Também, como em tempos idos, pena é que o civismo não seja o melhor entre uns quantos espetadores que subiram à Falperra, cujos comportamentos, com uma incrível arrogância e má-educação, conspurcaram aquele monte tão bonito com imenso lixo, sobressaindo as “famosas” garrafas de cerveja e os invólucros de alguns alimentos.
Eram às centenas, as garrafas vazias abandonadas por uns quantos energúmenos, protagonistas da dita cultura da “mini”, que se julgam heróis com aqueles comportamentos.
Infelizmente, pouco mudou, apesar das gerações serem outras!
Que triste figura daqueles para quem o consumo de álcool desmedido é um meio de afirmação entre iguais e um comportamento elogiado pelos mesmos!