caminho de sentido trocou...
A vida faz-se caminhando, diz-se por aí…
E que caminhos são esses nos acasos tão tortuosos?
São rumos dúbios, súbitos, para onde parti…
Ilusões, suposições, quiçá delírios, passos fragosos.
Largar zona de conforto e atentar no desconhecido…
À espera de encontrar, no desencontro, não sei o quê.
Momentos, no vácuo, fecha-se a porta, abre-se ao aparecido
E sentir-se lá seguro na tibieza de perguntar o porquê?
O caminho é entroncamento de intuições a perder de vista.
Mas uns querem percorrer a tamanha leva de se ter.
Vão fruindo o ápice, sem saber, a conquista…
E logo, ventura nas mãos, olhar atrás, deter, sofrer!
Ver que a leva, os rumos dúbios, angústia trouxeram…
Assumir padecimento para outrem que ficou.
Algum egoísmo foi aquele que lágrimas fizeram…
Agora, amálgama de remissões, caminho de sentido trocou...