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Marca d'Água

Apenas um olhar de Armindo Pereira Mendes

Marca d'Água

Apenas um olhar de Armindo Pereira Mendes

27
Jun13

A dita “greve geral” passa ao lado dos trabalhadores do setor privado


Armindo Mendes

A greve, dita “geral”, de hoje, evidencia, uma vez mais, o que há muito se sabe: este país tem duas realidades bem distintas e inteligíveis no mundo laboral: cidadãos que trabalham para o Estado ou para o setor empresarial estatal, que aderem quase sempre em grande número a estas paralisações, e os trabalhadores do setor privado que, em regra, aderem pouquíssimo a estas greves.

Basta percorrer, hoje, os concelhos industrializados do Vale do Sousa para se demonstrar aquela observação:

As repartições públicas e outros serviços de Estado estão quase todos parados devido à greve, enquanto os milhares de funcionários da indústria, comércio e serviços da região estão, obviamente, a trabalhar, passando ao lado desta pretensa “greve geral”. É um dia normalíssimo.

Esta aparente desconformidade acaba por ser, numa primeira e superficial análise, algo contraditória, porque se sabe que, em regra, a maioria dos trabalhadores do Estado tem melhores condições remuneratórias, horários e outros direitos que os do privado ligados àprodução de artigos transacionáveis. Seriam, portanto, os trabalhadores do privado que, em protesto com essas desigualdades, mais motivações teriam para aderir à dita greve. Mas tal não ocorre. Porque será?

Não vale a pena aventar com grandes teorias para explicar a situação!

O senso comum responde de forma clara: Obviamente, que, apesar de todas as recentes medidas que têm penalizado sobretudo os trabalhadores da administração pública, precarizando os seus vínculos e enfraquecendo as suas remunerações, ainda são esses que gozam de mais estabilidade laboral, que lhes confere uma segurança para aderir à greve que os do privado, por conhecerem o patrão, nem ousam experimentar.

Que eu saiba, os números de desemprego dramáticos que o país hoje apresenta decorrem, na sua esmagadora maioria, da perda de postos de trabalho do setor privado, o primeiro, há vários anos, a sofrer com o dito "ajustamento", que só mais recentemente chegou à administração pública.

Obviamente, dirão alguns, esta é uma análise simplista, que aborda apenas parte da matéria, embora, no meu ponto de vista, a mais proeminente, havendo outros fatores que concorrem para a dita diferença de atitude de “uns” e de “outros” face às greves.

Mas esses ficarão para futuras dissertações.

24
Jun13

24 de junho é o dia 1 de Portugal


Armindo Mendes

No dia 24 de junho de 1128, rezam os manuais de história, foi travada a batalha de S. Mamede, nos arredores de Guimarães.

Ao bater a investida militar da Galiza e Castela, terá sido nesse dia que D. Afonso Henriques e as suas tropas do Condado Portucalense deram um passo determinante que culminaria na independência de Portugal.

Por isso, não percebo a razão pela qual este dia, por ser o dia 1 de Portugal, não é feriado nacional!!!

Pelo menos, em Guimarães, a data é lembrada com as honras que merece!

 

 

22
Jun13

As hortênsias de Celorico de Basto que fazem lembrar os Açores


Armindo Mendes

O parque urbano do Freixieiro, em Celorico de Basto, é um dos mais bonitos que conheço e um dos que traduz um ótimo aproveitamento dos recursos públicos em prol do bem-estar da população.

Trata-se de um espaço cheio de verdes viçosos e com um desenho muito bonito, nas margens do curso de água que lhe deu o nome. Há uns anos, aquela era uma zona esquecida e algo degradada de Celorico de Basto, mas o investimento lá realizado, baseado num bom gosto notável e aproveitamento do bosque que já existia, transformou-o numa joia que apetece fruir, olhando, cheirando, ouvindo o chilrear da passarada ou, simplesmente, sentindo a natureza em todo o seu esplendor!

Lá não faltam equipamentos desportivos, parque infantil, mobiliário para piqueniques, extensos relvados, zonas de sombra abundante e trilhos para caminhar, ladeados por tradicionais moinhos de granito, recuperados com oportunidade. Também o lago que lá foi construído é encantador, com aves que cativam a pequenada, mas também os mais graúdos.

E nesta altura do ano sobressaem por lá, nas margem do pequeno rio, as hortências, flores que adoro observar e que me fazem lembrar as lindíssimas ilhas do Açores.

Hoje, por instantes, embalando pelo entoar das cascatas do Freixieiro, deixei-me, no imaginário, viajar para as “atlântidas ilhas”, olhando as hortências, deliciado, com a sua beleza, com os seus tons de azul extasiante em forma novelo, que pareciam felizes com os primeiros raios de sol quente de um verão acabado de chegar!

Foi muito agradável caminhar calmamente, olhando os moinhos e as aves do lago, rumo ao fim de tarde, abrigado do calor por árvores robustas e refrescado pelo gelado que degustei, em ótima companhia, sentado no banco defronte para espelho de água.

18
Jun13

O exercício da liberdade de uns deixa de ser aceitável quando interfere na liberdade de outros


Armindo Mendes

O direito de uns fazerem greve, que é inalienável num Estado democrático, é tão legítimo quanto o de outros não o quererem fazer, num Estado em que a liberdade - penso eu - ainda é um valor igualmente inalienável, de acordo com a Constituição que tantos apregoam, em nome de uma requerida equidade, tantas vezes invocada para defender interesses mais ou menos legítimos de corporação, mas quase sempre olvidada quando não importa – veja-se a dicotomia de, no mesmo país, certos cidadãos serem obrigados a trabalhar 40 horas semanais e outros 35, perante o silêncio, de décadas, das estruturas sindicais.

Serve este breve intróito para dizer que, por estes dias, tenho observado coisas que me perturbam, nomeadamente de determinados cidadãos, com comportamentos muito pouco democráticos, coagirem outros a fazerem greves, insultando-os com epítetos pouco democráticos e civilizados!

Não pretendendo entrar na deriva da discussão sobre determinada greve, sobretudo do seu ‘timing’, não é intelectualmente aceitável, nem democrático vilipendiar colegas de classe que ousam querer trabalhar, impondo um ‘determinismo’, imposto pelas nomenclaturas sindicais, com laivos de sociedade coletiva em que nunca acreditei.

É tão pouco democrático vermos um ministro ou um governo querer impor, pela força, alterações em determinada legislação, sem cuidar de ouvir as preocupações de uma certa classe, como observarmos representantes desse grupo profissional a impor a sua vontade a outros que dela discordam.

O exercício da liberdade de uns deixa de ser aceitável quando interfere na liberdade de outros.

Estes são os valores da tolerância, do humanismo e do respeito pelos que de nós discordam, em que acredito!

13
Jun13

A fotografia digital de terceira geração: os smartphones


Armindo Mendes

Sendo filho de um pai que era fotógrafo, cresci a “tirar” fotografia. Ainda hoje, o mundo da fotografia é um dos meus passatempos preferidos, para além da componente profissional que, pontualmente, ainda vai representando para mim.

Ao longo dos anos, terei já captado, através das lentes óticas, milhões de imagens, as primeiras ainda em película e mais tarde para suporte digital.

Esta imagem que apresento tem para mim um duplo significado. Em primeiro lugar aquilo que ela retrata, com uma qualidade notável, enquanto mosaico de cores de um Alentejo primaveril do qual tanto gosto.

Mas, tão importante quanto isso, o facto de ter sido captada com o meu telemóvel, provando, se dúvidas havia, que estes suportes já são a terceira geração da fotografia, dando como adquirida que a primeira foi a analógica – em película e papel – e a segunda com o surgimento das câmaras digitais.

A terceira geração acrescenta muito à segunda, por permitir associar um vasto conjunto de recursos tecnológicos que garantem uma qualidade superior e exponenciam, através de técnicas digitais avançadas, as capacidade de captação de imagem, inclusive simulando uma panóplia de lentes e filtros de cor notáveis.

Hoje já começa, em muitas circunstâncias, a fazer sentido pergunta, na altura do “clic”, se devemos optar pelas câmaras digitais ou se, em alternativa, se desejarmos algo mais elaborado, o smartphone que trazemos no bolso.

Comigo já aconteceu muitas vezes, posso garantir. Sobretudo nos momentos em que, após o “clic”, gostando do efeito, nos apetece partilhar de imediato o resultado com os “amigos” através das redes sociais.

 

 

 

 

10
Jun13

Trilhos de Compostela, em Felgueiras


Armindo Mendes

Participei hoje numa atividade que percorreu, ao longo de cerca de 20 quilómetros, o antigo caminho de Santiago que atravessava o concelho de Felgueiras, de Nascente (Borba de Godim) a Poente (Vila Fria).

Na atividade participaram caminheiros, ciclistas de BTT e alguns cavaleiros.

Apesar da chuva que teimosamente ia dizendo presente, gostei muito das horas que passei caminhando, na companhia de tanta gente simpática e desfrutando de paisagens tão bonitas no concelho de Felgueiras.

Caminheiros, ciclistas e cavaleiros, todos honraram, com ritmos distintos, os trilhos que há séculos eram percorridos por peregrinos, rumo a Compostela.

 

Borba de Godim é uma freguesia bonita, com os seus vinhedos e caminhos que rasgam os campos, com a mata do Seixoso no horizonte.

Sem surpresa, em Caramos e Moure vimos prados verdejantes, riscados por trilhos romanos e casas centenárias.

Retemperadas as forças, com paragem na sede do concelho, partimos para a vertigem da descida até Vila Fria, deixando para trás Pombeiro, com o seu mosteiro que domina um vale recheado de história. Na aldeia do Burgo sentimos o peso da tradição, a caminho da ponte do Arco, já em Vila Fria, terra de moinhos beijada pelas águas do Vizela.

 

03
Jun13

Eu disse PRESENTE


Armindo Mendes

Eu fui dos muitos milhares de portugueses que disseram “SIM” à campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar, que decorreu neste fim de semana. No supermercado, fi-lo de forma humilde, mas sentida, na convicção muito profunda de estar, com este gesto, a ajudar algum pai, por esse país fora, que já não conseguirá ter meios para alimentar, de forma digna, um filho!

Nada de mais profundo pode tocar o meu coração, que se encolhe só de imaginar o sofrimento que muitos estarão a sentir ante provações inimagináveis.

O momento por que passa o país não pode deixar ninguém indiferente, sobretudo o que, como eu, não obstante as contrariedades, não enfrenta privações tão duras como as que põem em causa a dignidade humana.

Os egoísmos e materialismos que todos, às vezes, vamos evidenciando, são tão estúpidos quando, olhando à volta, percebemos haver cada vez mais portugueses numa situação bastante pior do que a nossa.

Haverá famílias que enfrentam dificuldades por culpa própria, é certo, se calhar por terem, imprudentemente, assumido compromissos financeiros demasiado elevados, sem precaverem que algo pudesse acontecer.

Mas, custa-me mais observar as famílias de portugueses que, sem nunca terem entrado em “loucuras” e, na maioria dos casos, com magros salários, enfrentam hoje situações de tremenda dificuldade, por um ou mais elementos do agregado ter ficado desempregado.

Por isso, as campanhas do banco alimentar são importantes. Obviamente não resolvem o problema, mas ajudam, com certeza, a tornar o sofrimento de alguns seres humanos, menos atroz.

Em nome do amor ao próximo, devemos todos ajudar, quando somos chamados a fazê-lo!

31
Mai13

Como inteligentemente se prepara um grande evento, envolvendo os “filhos de Baião”


Armindo Mendes

Por terras de Baião, a azáfama é grande nos preparativos da recriação histórica dos 500 anos de atribuição do foral Manuelino, marcada para sábado e domingo.

Muitas centenas de pessoas estão empenhadas na logística de um evento que atrairá muita gente àquela bonita vila, tão cheia de história, tradições e gente simpática que gosta de receber bem.

O evento, sobretudo o cortejo, vai ser, com certeza, muito interessante. Mas muito mais relevante, no meu ponto de vista, é a forma inclusiva como está a ser preparando, envolvendo todo o concelho, através de escolas, associações e juntas de freguesia, na preparação de trajes, cenários e representação de vários quadros históricos, promovendo a dinamização da economia local.

Uma forma inteligente, ainda, de os baionenses conhecerem melhor o passado da sua terra e dá-lo a conhecer aos que, de fora, hão de chegar para presenciar o evento.

Na certeza de que, o que se vai observar, reunirá algum rigor científico, respeitando as conclusões de um estudo da história e economia do concelho mandado realizar atempadamente pela autarquia local. 

 

19
Mai13

SOMOS TRICAMPEÕES!!!!!!!


Armindo Mendes

Somos tricampeões nacionais! Estou muito contente com mais esta enorme alegria proporcionada pelo meu clube do coração: o FC Porto.

Obrigado a todos os que trabalharam para vivermos hoje a conquista de mais um título, que se junta a outros dois conquistados neste fim de semana (andebol e hóquei em patins).

16
Mai13

O SLB merecia a Liga Europa


Armindo Mendes

Ontem, o S. L. Benfica perdeu de forma injusta, e até cruel, a final da Liga Europa. Jogou um futebol de qualidade, sem dúvida. Depois de uma caminhada impressionante até à grande final, deverá custar muito “morrer na praia”, como se observou nas expressões de sofrimento de muitos adeptos portugueses no estádio. Senti isso quando o FCP perdeu a sua primeira final europeia, na Taça das Taças, em Basileia. Era eu muito pequeno, mas lembro-me bem!

Enquanto portista convicto, reitero que não gosto nada do Benfica, nosso adversário interno de “estimação”, mas não posso deixar de, também como português, neste momento difícil para os “encarnados”, deixar um abraço sincero aos benfiquistas que são meus amigos.

 

Foto: In "Record" online

12
Mai13

Feliz com o resultado, mas, sem ironia, muito respeito pelo sofrimento de um ser-humano: Jorge Jesus


Armindo Mendes

Os que me conhecem sabem que sou do portista e que não gosto do SLB, por ser o nosso grande rival desportivo, nada mais do que isso. Ontem fomos felizes por termos marcado para lá dos 90, mas merecemos ganhar, porque fomos a única equipa que quisemos ganhar! Atacámos sempre mais, fomos quase sempre mais esclarecidos na abordagem do jogo. Acima de tudo, acreditamos sempre mais no golo.

Apesar da grandeza indiscutível, o Benfica voltou a ter medo de jogar com o FC do Porto, adotando uma toada igual a outras equipas, essas sim pequenas” que jogam no Dragão.

O SLB de ontem jogou sempre fechado no seu meio campo super povoado, focado no empate e à procura do erro do adversário, para apostar numa transição rápida, sobretudo depois de ter marcado um golo extemporâneo, fruto de ressaltos sucessivos na área portista.

Independentemente disso, sem qualquer tipo de ironia, não deixo de reconhecer a violência de se perder da forma como o Benfica perdeu, para lá dos 90, com um golo que, provavelmente, o afastará da conquista do campeonato.

Fiquei eufórico com o golo e a vitória, mas não fiquei insensível ao lado humano presente no sofrimento do treinador Jorge Jesus. Aquela imagem quando ele, ante o golo de Kelvin e os festejos portistas, se deixa cair de joelhos e leva as mãos à cabeça, é impressionante e deve merecer de qualquer ser humano bem formado o mais profundo respeito!

Jamais esquecerei aquele momento, pela alegria que me proporcionou, mas pela violência que significou para um profissional, que vê ruir um sonho, cujo trabalho deve, apesar da derrota, ser reconhecido, sobretudo nesta época tão recheada de êxitos.

É a minha opinião. Também se deve saber ganhar com dignidade e respeito pelos vencidos.

12
Mai13

Reviver as emoções fortes da “mítica” Rampa da Falperra, apesar do pouco civismo por lá observado!


Armindo Mendes

Não sei quantos anos depois, regressei hoje à Rampa da Falperra, em Braga, para recordar as emoções fortes do Europeu de Montanha, como as vividas tão intensamente na minha adolescência.

Obviamente, os protagonistas de hoje são diferentes dos de outrora, mas foi uma manhã bem passada a assistir à prestação de máquinas incrivelmente rápidas, como os monolugares e as “barquetas”, só observáveis em Portugal nesta competição, o que já ocorria nas décadas de 80 e 90 do século passado. A adrenalina “disparou” à passagem dos mais potentes! Gostei muito!

Também, como em tempos idos, pena é que o civismo não seja o melhor entre uns quantos espetadores que subiram à Falperra, cujos comportamentos, com uma incrível arrogância e má-educação, conspurcaram aquele monte tão bonito com imenso lixo, sobressaindo as “famosas” garrafas de cerveja e os invólucros de alguns alimentos.

Eram às centenas, as garrafas vazias abandonadas por uns quantos energúmenos, protagonistas da dita cultura da “mini”, que se julgam heróis com aqueles comportamentos.

Infelizmente, pouco mudou, apesar das gerações serem outras!

Que triste figura daqueles para quem o consumo de álcool desmedido é um meio de afirmação entre iguais e um comportamento elogiado pelos mesmos!

02
Mai13

Nelson Piquet convidado para pilotar carro do título de 1983


Armindo Mendes

Nelson Piquet era o piloto preferido nas minhas infância e adolescência! Os Brahbam BMW que pilotava, com as cores da Parmalt, eram lindos e brutalmente potentes! Lembro-me bem do título de 1983.
 

Segundo a imprensa de hoje, "Nelson Piquet poderá voltar a pilotar o Brabham-BMW BT52 com o qual se sagrou campeão do mundo em 1983, o seu segundo dos três títulos mundiais que conquistou.

A BMW restaurou o BT52, sucessor do BT50 que havia sido uma desilusão no ano anterior. Desenhado por Gordon Murray, o carro restaurado será mostrado no «Goodwood Festival of Speed», que decorre entre 11 e 14 de julho.

Para pilotar o carro, a BMW admite estar já em contactos com Piquet. É, de facto, o que faz mais sentido.

“Um carro como este tem de estar pronto para rodar e é sempre bom lembrar aos nossos fãs o nosso legado”, afirmou Jens Marquardt, chefe da BMW Motorsport.

O chassis do carro foi restaurado em Munique, num processo que foi iniciado em outubro do ano passado e está agora concluído.

Com aquele carro, Nelson Piquet venceu sete Grandes Prémios e levou o título no final da época, batendo Alain Prost (Renault), por dois pontos. Riccardo Patrese também pilotou o carro nos Grandes Prémios da Bélgica e Canadá.

In "AutoPortal"

22
Abr13

O imenso Douro Verde!


Armindo Mendes

O imponente rio Douro, aqui no território vestido de tons esverdeados que pintam as encostas das terras de Resende, Baião e Cinfães, as mesmas que Eça tão bem descrevia!

Por isso há quem chame a este território do “Douro Verde”, numa alusão à vegetação viçosa, mas também ao Vinho Verde que estas encostas ajudam a tornar tão adamado.

Foi no fim de tarde de domingo, quando o sol se punha por detrás de montanhas, que registei o momento.

 

22
Abr13

As paixões pela escrita e pela rádio começaram por terras de Fafe… há muito tempo!


Armindo Mendes

Há dias, do baú de recordações, recuperei estas imagens que partilho agora com os meus amigos. Há muitos anos, em Fafe, foi assim que tudo começou no meu percurso profissional, sempre ligado ao gosto pela rádio e pela escrita. Naquela casa, que abrigava a Rádio Clube de Fafe e o Correio de Fafe, fizeram-se muitos profissionais, ajudados por mestres pacientes que recordo. Ali escrevi as primeiras notícias e realizei os primeiros programas, quase sempre ligados à informação.

 Foram anos vivenciados com grande paixão pelo gosto de aprender, na procura de fazer mais e melhor, no gosto de comunicar!

Ali estavam a escrita e a música - duas paixões que nutria desde a infância – unidas num projeto que acabou por ser profissional.

Não sei se terá sido a opção certa, mas desde os tempos que hoje recordo, nunca mais parei nestas lides, apesar de tanta coisa ter mudado, na forma de se trabalhar e de estar na profissão.

Recordo simplesmente, com saudade e carinho, esses momentos tão bonitos, de um certo romantismo, de tantos sonhos!

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