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Marca d'Água

Marca d'Água

29
Jul12

Desafortunado o fado lusitano que se repete vezes sem conta!


 

Sempre tive um fascínio pelo período dos descobrimentos portugueses. Quando criança, folheando as páginas ilustradas de um livro de história lá de casa, fantasiava com naus e caravelas que navegavam de velas ao alto, rumo ao desconhecido, enfrentando tormentas. Os portugueses de então eram, por isso, homens sonhadores e corajosos, na busca de vidas melhores, quem sabe, até, de riquezas desconhecidas.

 

 

Há dias, passando por Vila do Conde, encontrei esta magnífica réplica de uma nau quinhentista, parecida com outras embarcações que, há muitos séculos, iam ganhando forma pela mestria dos homens que trabalhavam nos estaleiros da localidade da foz do Ave.

 

 

E ali fiquei, numa tarde de sol, acompanhado do rio pachorrento que caminhava para o Atlântico com águas verde-esmeralda. O meu olhar retinha o pensamento cruzado de como eram mestres os artífices que, tábua a tábua, prego a prego, corda a corda, iam dando forma aos “veículos” que trouxeram novas luzes ao mundo obscurantista, que, até então, há seculos prevalecia.

 

 

Hoje, os portugueses já não usam destas embarcações para fugirem às agruras do país que lhes serviu de berço. Acometidos por tempestades inesperadas, hoje, os portugueses, quais navegadores do futuro, partem, à bolina do acaso, sonhando descobrir territórios que lhes abram horizontes.

 

 

Que o Cabo das Tormentas seja dobrado e se abram as correntes marítimas aos ventos da Boa Esperança, de além-mar.

 

Desafortunado o fado lusitano que se repete vezes sem conta!

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