A riqueza do Tâmega e Sousa é a aposta na qualificação do seu maior ativo: os jovens
A região do Tâmega e Sousa, no interior do distrito do Porto, é a mais jovem do país e também a que, com visão de futuro, mais investe em políticas educativas, acentuando o seu maior ativo, a juventude. A aposta no saber é consensual neste território com mais de meio milhão de habitantes, derrubando diferenças político-partidárias dos diferentes municípios.
De Baião a Paredes, do Tâmega mais rural ao Sousa mais industrializado, fecham escolas velhas, caducas, e abrem modernos centros escolares preparados para os novos paradigmas da formação integrada.
O retorno desta aposta deverá fazer-se sentir, também no plano da produtividade, dentro de alguns anos, catapultando este território para um nível de qualificação que estará, com certeza, entre os melhores à escala nacional. Ao tradicional empreendedorismo desta região juntar-se-á, dentro de alguns anos, uma qualificação ímpar em termos nacionais.
Face aos investimentos avultados realizados ou ainda em curso na requalificação de centenas de escolas, estão reunidas algumas das condições fundamentais para que os jovens de hoje, do Tâmega e Sousa, assimilem competências que contribuirão para alavancar o desenvolvimento da região dentro de uma ou duas décadas.
O caminho ainda é longo e difícil, mas a primeira etapa já foi ultrapassada com distinção: O Tâmega e Sousa já não é a região conhecida pelas elevadas taxas de abandono precoce da escola.
Hoje a região é vista como um exemplo de inovação e trabalho, onde vale a pena investir na inteligência e no saber.
Os que acompanham estas matérias já interiorizaram que estamos perante um processo catalisador do desenvolvimento da região na ótica das gerações vindouras.
O país vai perceber isso.