Castro de São Lourenço, mais exemplo “vivo” da cultura castreja do norte da Península Ibérica
Como Sanfins, em Paços de Ferreira, o castro de São Lourenço, em Esposende, sobranceiro ao estuário do rio Cávado, que visitei pela primeira vez por estes dias, é mais um exemplo da importância da cultura castreja no período anterior à romanização da Península Ibérica (III e II a.C).
Este antigo povoado perdurou vários séculos, incluindo os primeiros da ocupação romana, bem evidentes no tipo de construção
presente em algumas das habitações.
Os arqueólogos concluíram que o castro terá sido habitado até ao século IV da nossa era.
Calcorrear as antigas ruas do povoado é recuar mais de dois mil anos no tempo, tentando perceber como viveu o povo de então.
Do alto do cabeço, situado a uma altitude de cerca de 200 metros, observa-se o estuário do rio Cávado e uma longa extensão do litoral nortenho.