Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marca d'Água

Marca d'Água

20
Mai24

Sobre pedaços de nuvens e fogachos de céu azul

Pormenores, em Melgaço!


castelo de Melgaço luminária efeito.jpg

Subindo uma calçada de Melgaço, de casario austero, à procura do castelo, percebemos uma luminária de linha contemporânea.

Que contraste com as marcas do passado!

Impressões do tempo plasmadas na muralha e na torre de menagem, com as ameias voltadas ao presente, que domina o enquadramento, sobre pedaços de nuvens e fogachos de céu azul, que completam o cenário.

Numa composição de um momento que o fotógrafo desenhou, que a fotografia eterniza, em pedaços do inverno na primavera, nas “trocas e baldrocas” das estações!

20
Mai24

Deixando-nos levar pela maresia e pelo vento Norte

Caminhadas nos passadiços, com sabor e cheiro a mar


Caminhando, em boa companhia, desfrutando de todos os prazeres do momento, junto ao mar e às dunas, traz-nos tanto bem-estar que até o sentimos na nossa pele.

passadiço praia.jpg

Por entre as dunas, na cadência da passada, da conversa sobre tudo e sobre nada, vamos olhando à volta, com o Atlântico fresco da manhã, fazendo magia, atraindo a nossa atenção!

passadiço praia2.jpg

O som das ondas pachorrentas no areal, a brisa suave e morna, de Norte, e aquele cheiro a mar que nos preenche todos os bocadinhos, tudo junto, sem segredos, numa alquimia de sensações, de mãos dadas, as nossas, que guardam cumplicidades, à bolina, até onde o acaso nos levar, sem relógio, só com telemóvel, apenas para ir fotografando cada recanto!

passadiço praia3.jpg

15
Mai24

O que nos rodeia, parte de um mundo vivo

Além do banal, ousar não tocar, só sentir


Flor rosa vermelha.jpg

A beleza das coisas mede-se pelo que elas nos transmitem, simplesmente por serem o que são, sem filtros…

Como esta simples flor, embalada pela aragem, no bulir sem pressa, da aldeia… ela dialoga connosco!

Uma flor aveludada no tato, no aroma e na coloração rubi, um verdadeiro maná para os sentidos dos que veem e sentem além do banal, sem tocar nela, só admirar e, quiçá, cheirar profundamente!

Uma sensação além de nós, um exercício de partilha, no peito, com o que nos rodeia, parte de um mundo vivo, maior do que o néon ou o ‘soud bite’ do momento, de outrém, numa tarde qualquer… 

 

15
Mai24

Joia do românico que surpreende!

Igreja de São Vicente de Sousa numa rota histórica


Esplendor do românico sousa.jpg

Há pequenas igrejas românicas, encantadoras, nas aldeias do Tâmega e Sousa, como esta em São Vicente de Sousa, uma joia no concelho de Felgueiras e uma das mais bem preservadas do seu género neste território.

Esplendor do românico sousa4.jpg

Podemos encontrá-la num vale com bosques, prados e terrenos agrícolas, às portas do rio Sousa, afluente do Douro.

Esplendor do românico sousa8.jpg

Esplendor do românico sousa5.jpg

Esta ermida apresenta traços arquitetónicos bem definidos do românico do norte de Portugal, sobretudo o seu pórtico e paredes laterais.

Esplendor do românico sousa3.jpg

É dos primeiros séculos da nossa nacionalidade e a sua decoração no granito é exuberante, justificando deveras a surpresa e admiração a quem  a visita.

Esplendor do românico sousa2.jpg

Este Monumento Nacional integra a Rota do Românico.

13
Mai24

No fértil planalto onde voam as andorinhas!

Numa Vila Flor, degustando o prado trajado de Primavera


É mesmo assim, encontramos quase por acaso um momento de felicidade, olhando o campo, as montanhas de curvas suaves, sentados algures em Trás-os-Montes…

Flores Vila Flor2 paisagem.jpg

Numa Vila Flor, degustando o prado trajado de Primavera… com aragem tépida, de fim de tarde de domingo… de perfumes floridos, em planos cénicos longos, ondulantes, como nos filmes franceses, ouvindo os grilos atrás da ermida de um santo que não me lembro.

Flores Vila Flor.jpg

Que bom, ainda é grátis, sentirmos momentos assim, de um céu tão azul com pedaços de algodão e um verde que se alonga no fértil planalto da Vilariça, às portas do Tua, terras de olivais e amendoais, onde voam as andorinhas, sobre a vila, para nosso encanto!

Flores Vila Flor2 paisagem vista da vila.jpg

 

10
Mai24

Castelo templário de Mogadouro

Numa vila quase erodida pelo “progresso”!


MOgadouro castelo4.jpg

Há castelos que nos tocam, como este em Mogadouro, do tempo dos templários, do século XII… uma época de cavaleiros medievais, quando o jovem país ainda se esforçava por se manter independente face às ambições leonesas…

MOgadouro castelo2.jpg

Hoje, o que resta da fortaleza, que é Monumento Nacional, rodeada pela paisagem dourada transmontana, com o burgo aos pés, remete-nos para aquele conturbado período da nossa portugalidade…

MOgadouro castelo5.jpg

Andarmos por lá, sentarmo-nos num muro, num quente fim de tarde, à sombra da árvore, mirando a torre de menagem, é um convite a olharmos o passado que fomos, mas também o presente que somos…

MOgadouro castelo.jpg

Naquele quase silêncio, refletindo sobre uma simpática vila do interior, com as suas gentes, acossada pelo despovoamento, que luta por se manter viva, orgulhosa da sua história, mas quase erodida pelo “progresso”!

MOgadouro castelo3.jpg

03
Mai24

O barco que desce serenamente o Douro…

Tanta tranquilidade que até “dói” …


embarcação rio douro Resende Porto de Rei.jpg

O barco que desce serenamente o Douro…

Tanta tranquilidade que até “dói” … neste silêncio...

Em Porto de Rei, terra de cerejais, degustada a deliciosa fatia de uma cavaca de Resende, vemos o cruzeiro fluvial passar, descendo o Douro… entre dois distritos, a norte o Porto (Baião), a sul Viseu (Resende)...

embarcação rio douro Resende Porto de Rei02.jpg

Sentados ao sol, no ancoradouro, com as águas do grande rio aos pés, quase nos apetecer ir atrás da correntia e caminharmos nas águas, ao lado do barco, pachorrento, saudando os turistas de olhos em bico encantados com tanta beleza da paisagem… em todos os idiomas a bordo ou com um universal sorriso de orelha a orelha próprio destas gentes do norte de Portugal…

Coisas simples, assim, se fazem, nem que seja imaginando, entre margens deste Douro Verde, por terras do românico!

Brindemos, pois, com o avesso de Baião, na outra margem!

 

02
Mai24

Sítios mágicos... num “manto imenso de água"

Barragem de Vilarinho das Furnas, de um azul quase profundo...


Barragem de Vilarinho das Furnas.jpg

Como diz a canção de Paulo Gonzo, “…de olhos bem abertos, percorro a paisagem e guardo o que vejo, para sempre, numa clara imagem…”.

Barragem de Vilarinho das Furnas03.jpg

Sim, aqui, neste sítio mágico, uma bênção, um espelho de água, ora de um azul profundo, ora quase turquesa cintilante, estende-se por muitos hectares, rodeado pelas montanhas do Parque Nacional Peneda-Gerês, onde nos sentimos pequenos...

Barragem de Vilarinho das Furnas04.jpg

Barragem de Vilarinho das Furnas05.jpg

Vilarinho das Furnas, no concelho de Terras de Bouro, foi uma aldeia que acabou submersa, em 1971, com a construção da barragem/albufeira que adotou o seu nome…

Barragem de Vilarinho das Furnas02.jpg

Hoje, é um dos recantos mais bonitos de Portugal, um sítio mais entre outros pedaços de paraíso que ainda podemos encontrar naquelas vastas serranias do parque nacional, entrecruzadas com a água fresca de rios e ribeiras do Vale do Cávado…

Barragem de Vilarinho das Furnas06.jpg

De câmara fotográfica apontada à paisagem, visitar aquele quinhão tão belo é sempre um prazer que se renova a cada regresso pautado pela vontade de inspirar os ares profundos, cristalinos, que bafejam aquelas latitudes, num sossego que nos acaricia a alma, olhando, como diz a canção, “um manto imenso de água… de um azul quase profundo… um sopro de ar”... do lado de cá da serra...

Barragem de Vilarinho das Furnas07.jpg

 

Mais sobre mim

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D
  248. 2006
  249. J
  250. F
  251. M
  252. A
  253. M
  254. J
  255. J
  256. A
  257. S
  258. O
  259. N
  260. D