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Neste Dia da Mulher, uma das mais belas canções alguma vez criadas de homenagem às Mulheres, nossas mães, avós, companheiras, esposas, amigas e filhas na jornada da vida!
Pelo grande John Lenon!
Campos fora, na meseta, são pigmentações, texturas, mas, sobretudo, a fragrância a lavanda, como feitiço de Mulher…
São prados floridos tão imensos que nos enfeitiçam ao pôr do sol, onde caminhamos vestidos de branco, para não perturbarmos a atmosfera cinemática…
Onde, pequeninos, soçobramos com tanta beleza junta… que as palavras são frugais para dela falarem…
Deixando os cabelos delas serem ainda mais belos, ao vento, até dançando, rodando os vestidos bordados… delas, das Mulheres, nossas deusas, e das florzinhas que, como as ninfas, adocicam o olfato, por esses momentos, o soberano e o mais privilegiado dos sentidos da vida!
É tão bom recordar, neste Dia da Mulher!
O que podemos dizer se nos faltam as palavras...à beira rio, na Foz do Douro, num fim de tarde,
Ou na Foz do rio Cávado, em Esposende, observando as aves que partilham connosco aquele momento mágico!
São instantes bordados a ouro que perdurarão no nosso peito que palpita!
Minho, um rio de emoções luso-galaicas que falam a mesma língua, que une culturas, gentes e afetos dos dois lados da fronteira política!
Castelo e muralhas de Burgos, Espanha
Há sítios fascinantes, aqueles pontos onde nos sentimos privilegiados, simplesmente por estarmos lá, por nos ser permitido contemplá-los.
Observar o farol na Ponta do Castelo, voltado a sul, em Santa Maria, com o seu enquadramento cénico tão açoriano, com socalcos de verde e um oceano tão belo e imenso, trilho de baleias e golfinhos, é maravilhoso, que não nos cansamos de admirar, parados no cimo da encosta, num processo inglório de querermos registar aquele quadro cénico na nossa memória, no nosso âmago, porque sabemos que dele iremos ter saudade quando partirmos!
Hoje é um desses dias nostálgicos!
Não queremos ir embora, apesar de o relógio dizer que é hora de partir, na volta à ilha, a caminho da Vila do Porto.
Mais uns segundos, sim, eu quero mais uns segundo, qual gula, olhando o quinhão de formusura, procurando guardá-lo no coração que quase rebenta de prazer!
Também os ares do mar onde passou Colombo, a humidade tropical, os socalcos de vinhedos, as casinhas brancas e a praia de areias escuras da Baía de São Lourenço, porque as fotografias não conseguem abraçar tanta magia, à espera de voltar para matar a nostalgia!