À noite, num dia de chuva zangada lá fora
Convite para partir em direção ao monte Fuji, bem alto, no pensamento
Ouvir Kitaro é um privilégio, uma dádiva que agradeço àquele mestre!
Num exercício de egoismo, diria que algumas das suas composições parece terem sido feitas para cada um de nós, porque nas artérias parecem fluir, sem pressas, até ao coração!
Encantam, porque são doces, suaves, exalam ternura, paz e tranquilidade... E são tantas assim... corpos acima, os nossos!
À noite, numa jornada de chuva zangada lá fora, saborear estes acordes, aqui dentro, é uma delícia, a cada regresso ao mundo de sonoridades de Kitaro, ao ritmo oriental, do sol nascente!
Ouvi-las, em paz, são convites renovados para abrir as asas do sonho e partir em direção ao monte Fuji, voar bem alto, no pensamento, numa odisseia de memórias de prados frescos, de devaneios em cascata, de quimeras em flor de cerejeira e travo de mel!
No fundo, de pensamentos, interpelações, sobre o que somos, que fazemos, os nossos silêncios, de onde vimos, para onde vamos, nos dias finitos, aproveitando cada instante, numa torrente de arrepios, à nossa maneira, no cantinho, à luz, ao calor do serão!!!!
Boa noite!