Detalhes da história, da portugalidade
Legado dos nossos maiores, da fé!
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Às vezes, neste mundo cada vez mais digital, temos uma vontade analógica, primária, incontida, de pararmos o tempo, de ordenarmos, só com o olhar, que os ponteiros do relógio avancem em câmara muito, muito... lenta!
Para desfrutarmos de momentos raros de bem-estar, queremos junto ao peito prolongá-los, como partes da natureza maior, ancestral, onde sentimos uma energia mais forte do que nós, uma eletricidade fresca como arrepios, que brota do subsolo, corpo acima, até ao coração!
Que emerge da folhagem das árvores para os nossos cabelos, ou do riacho que, apressado, queremos convidar a ir mais devagar, levitar como véu de núpcias, branco como a fé, que cobre o leito rochoso...
E, por magia, na cascata, as águas param... e os peixinhos castanhos ficam ali, perante nós, olhando soçobrados ao instante de felicidade...
Onde, não importa quando, os raios de sol fintam as sombras da vida, cintilam como estrelas alegres para iluminarem o silêncio, apesar do chilrear garrido da Primavera que chegou!
Bem-vinda sejas, de volta, bela Primavera!!!!