Ontem, concluí na Netflix a visualização da 5.ª temporada de ‘Outlander’, uma série de época repeleta de ação e romance, que me apaixonou desde o primeiro episódio.
Como uma viagem no tempo fantástica, de avanço e recuos magistralmente ilustrados em imagens, a emoção saltita entre os séculos XX e XVIII, com os seus contrastes, mas também com os sentimentos mais profundos e memórias que unem as duas épocas numa só, afinal a humanidade.
Baseada num romance de época, constituiu uma oportunidade, também, para conhecer melhor o período das últimas rebeliões escocesas contra os ingleses, com a recriação das grandes batalhas nas Terras Altas, nas primeiras temporadas, e a fase que antecedeu a revolução americana nas temporadas seguintes, com personagens interessantíssimas, incluindo indígenas da América de Norte, num enredo contado em paisagens de cortar a respiração, no campo, nas cidades da época nos mares de piratas, entremeadas com incursões no século XX.
Pelo meio, uma fotografia fabulosa, um guarda-roupa belíssimo de época e, a “cereja no topo do bolo”, uma banda sonora lindíssima, a começar pelo seu genérico, com um aroma muito escocês, como eu tanto gosto, a fazer lembrar o filme “Braveheart”, de Mel Gibson.
Foram dezenas de episódios das cinco temporadas, que terminaram com um emocionante 12.º episódio, da 5.ª temporada, que deixou água na boca para mais emoções fortes.
A imagem final é incrível, com o casal Jamie e Claire (personagens principais do enredo) abraçados, após mais um momento de grande sofrimento, em que ela é salva por ele, em clima heroico, como mandava o guião.
Aguardo a 6.ª temporada, que deve estrear ainda este ano, espero!
Moments in Love, dos Art of Noise é um daqueles temas musicais que considero muito especiais.
Remonta aos "velhos" anos 80 do passado século, quando eu, adolescente, nascia para este estilo musical.
Recordo as noites de Verão em que, na varanda da casa dos meus pais, sentado, de calções numa velha cadeira de praia, ia-me deliciando com esta sonoridade tão insinuante, mergulhado nos amores de então.
O equipamento de som era de fraca qualidade, oriundo de uma cassete, mas o que interessava era um que soava música, ritmada, ao som dos grilos e das cigarras.