Numa caminha organizada hoje pelo “Sentir Património” pude conhecer o local onde nasce o Rio Sousa (afluente do Rio Douro), o curso de água que dá o nome à região e ao vale onde vivo.
Foi uma sensação agradável ver a água que brota do subsolo numa zona tão bonita, onde prevalecem as paisagens rurais proporcionadas por campos agrícolas tão férteis, com os seus vinhedos, castanheiros e carvalhos, por agora com tons outonais.
A nascente localiza-se na freguesia de Sendim, no concelho de Felgueiras, nas proximidades da Casa de Cabeça de Porca, quase na fronteira com a vizinha freguesia de Friande.
O rio nasce em Felgueiras e daqui, já mais crescido, segue serpenteando pelas terras verdejantes do vale em direção a Lousada, Penafiel e Paredes. A seguir, o rio entra em território de Gondomar, onde conflui (Foz do Sousa) com o Douro.
Foi mais uma caminhada dominical muito agradável, na qual foi possível aliar o exercício físico, companhias agradáveis e a uma boa dose de enriquecimento cultural proporcionado pelo incansável Sr. Miguel do “Sentir Património”.
A “Casa do Penedo” é uma pequena e curiosa habitação construída no planalto central das serranias de Fafe, conhecidas como “Serra da Lameira”, aproveitando as enormes rochas graníticas para criar uma espécie de abrigo. Lá dentro é possível observar alguns “luxos” como sofás e lareira.
A forma da “casa” suscita enorme curiosidade a quem lá passa. Nas redondezas, não é invulgar observar inúmeros automóveis que transportam os curiosos para as delongadas visitas à “Casa do Penedo”. Lá do alto observam-se paisagens muito bonitas, de vários concelhos minhotos e do Douro Litoral, para além de um imponente parque eólico (quando foi inaugurado era um dos maiores da Europa), com dezenas aerogeradores.
Só por curiosidade, a dita casa situa-se num ponto alto a poucas dezenas de metros do troço utilizado durante décadas pelas “bombas” do Rali de Portugal.
Para quem não conhece, recomendo uma visita. Vale a pena!