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Marca d'Água

Marca d'Água

27
Jan13

Rodrigo Leão voltou a encantar Guimarães


E ontem, sábado, com um magnífico espetáculo de Rodrigo Leão, foi dia de emoções especiais, de novo em Guimarães.

O músico regressou à cidade-berço para proporcionar um serão muito agradável às centenas de pessoas que enchiam o grande auditório do Centro Cultural de Vila Flor.

 

 

Ao longo de cerca de hora e meia, pontuaram músicas, umas mais antigas, outras mais recentes, da longa carreira de Rodrigo Leão, com um som magnífico proporcionado pela excelente acústica da sala. O “jogo” de luzes, discreto como sempre, também deu aquele toque de bom gosto que tanto aprecio nas atuações de Rodrigo Leão.

O concerto, desta vez, assentou mais no último disco, recentemente editado, chamado “Songs”, no qual, em jeito de coletânea, são apresentados temas cantados em inglês desde o disco “Cinema”, de 2004, passando pelo “Mãe” e terminando na “Montanha Mágica”, o mais recente de originais.

Além dos músicos habituais, Rodrigo trouxe dois convidados que deram voz a várias canções, num estilo “pop” e por vezes jazz, o que me agrada de sobremaneira, entrelaçado nos instrumentos clássicos que acompanham o músico desde o início da carreira.

Mas também não faltaram canções mais antigas, revisitadas com a sonoridade a que estamos habituados, notando-se quase sempre a preocupação de respeitar o registo original.

Foi um espetáculo muito bem conseguido, o que, aliás, foi reconhecido pelos espetadores, os quais, durante longos minutos, ofereceram ao conjunto de músicos em palco merecidos aplausos.

21
Jan13

É um privilégio sermos contemporâneos deste mito vivo: Sebastien Loeb!


 

 

 

O que dizer da prestação de Sebastien Loeb no último rali de Monte Carlo, uma prova que ganhou pela sétima vez? Faltam palavras para descrever a mestria deste predestinado, deste autêntico mito vivo dos ralis, que ostenta o título de campeão há nove anos consecutivos! Monte Carlo é, seguramente, o melhor e o mais prestigiado do mundo.

A edição de 2013 foi disputada em condições particularmente adversas, com neve, frio e gelo, complicando a tarefa de pilotos e máquinas. É quando o grau de dificuldade se torna extremo, com variações constantes na meteorologia, que a classe se destaca mais, como provou, uma vez mais Loeb, no seu também espetacular Citroën DS3 WRC.

 

 

Logo na primeira etapa, o campeão deixou a concorrência a milhas, demonstrando que é um sobredotado. No resto das etapas, mesmo “levantando o pé”, continuou a ganhar segundo a uma concorrência incapaz de se adaptar as surpresas deste “traiçoeiro” Monte Carlo. Loeb é rápido, muito rápido e raramente comete erros, como têm reconhecido todos os adversários. Com uma condução concentrada, precisa e eficaz em todos os pisos, o piloto da Citroën vai batendo todos os recordes, a cada ano que passa, guindando-se para um estatuto de lenda, que já patenteia, mas que insiste em tornar ainda mais inalcançável para os comuns dos mortais.

 

 

É um privilégio sermos contemporâneos deste mito vivo. Para esta época de 2013, Loeb tem prevista a participação em apenas quatro provas do mundial de ralis. Mas depois desta prestação no Monte Carlo, prova de abertura, já há muitos adeptos da modalidade a pedir que o campeão reconsidere e faça todo o campeonato.

20
Jan13

Ecopista do Tâmega: vale a pena experimentar este prazer para os sentidos!


Percorrer, caminhando, a ecopista do Tâmega, em Amarante, é um momento sempre apetecível.

Para o lados de Gatão e da Chapa, a paisagem é sempre encantadora, com o intrépido rio Tâmega, ali ao lado, ziguezagueando rabugento. No horizonte, o Marão como vigilante atento.

 

 

O piso da pista é agradável aos pés, impelindo-nos para caminhar cada vez mais, distraídos pelos bosques que brotam verdes luxuriantes e aromas de mil sensações, só perturbados pelo chilrear da passarada que chama a primavera. E quando ela despontar, então há de explodir com a paleta das cores das flores e os verdes viçosos que cobrem as encomiadas da serrania. E pelo meio, haveremos de atravessar uma ponte de granito sobre uma ribeira e mergulhar num túnel que ostenta o engenho e arte de quem, no início do século, construiu a linha férrea do Tâmega.

 

 

Vale a pena experimentar, porque a saúde agradece e a alma dos sentidos também. E vamos esperando que o troço em construção, do lado de Celorico, acrescente ainda mais espanto aos que o hão de percorrer, nas curvas e contracurvas das paisagens de Basto, enchendo as entranhas dos ares puros daquelas bandas.

20
Jan13

Guimarães não para! Cidade Europeia do Desporto


No sábado à noite, a minha cidade-berço engalanou-se para acolher a cerimónia de abertura de mais um evento importante: Guimarães, Cidade Europeia do Desporto.

 

 

A cerimónia incluiu um espetáculo muito bonito, que contou com a participação de mais de 600 atletas amadores e profissionais, a maioria da região de Guimarães e arredores. Ao longo de cerca de hora e meia, praticantes de várias modalidades desportivas evoluíram no Pavilhão Multiusos, executando movimentos dos seus desportos e, em alguns casos, bonitas coreografias acompanhadas com fundo musical.

Estão reunidas todas as condições para que este evento alcance os seus objetivos, sobretudo no que tange à abrangência e prática desportiva e no que, também importa, tem a ver com a estratégia, tão bem gizada, de projeção de Guimarães no todo nacional e até internacional.

 

 

Guimarães, como ocorreu recentemente na Capital Europeia da Cultura, vai demonstrar, a quem ainda tem dúvidas, que é uma cidade especial, com um povo empreendedor e orgulhoso da sua identidade.

13
Jan13

Desinvestimento na rede ferroviária foi um erro estratégico nacional


Dói a alma observar a degradação deste edifício da antiga estação de Gatão, em Amarante, na desativada Linha do Tâmega, que ligava o Marco de Canaveses a Arco de Baúlhe, passando por Amarante e Celorico de Basto.

Este, como outros edifícios abandonados da antiga infraestrutura ferroviária portuguesa, são a marca indelével das opções estratégicas erradas tomadas nos anos oitenta e noventa do século passado.

Os governos de então, desprovidos de uma visão acertada de futuro, desinvestiram na rede ferroviária portuguesa, votando-a ao mais completo abandono e condenando-a ao declínio que mais tarde degenerou no encerramento, de nada valendo os protestos das populações prejudicadas.

Os decisores políticos de então, no Terreiro do Paço, extasiados pela moda do betão e das autoestradas, cometeram um erro grave ao não perceberem a importância económica, ambiental e até social do transporte ferroviário.

Ao desinvestir naquela infraestrutura, que servia quase todo o país, muito em especial o interior profundo, em contraciclo com o que se fazia no resto da Europa, a tutela delapidou um elemento estruturante para o desenvolvimento de tantas localidades, introduzindo mais um fator que concorreu para a fuga da população e a desertificação de vastas áreas outrora servidas pelo caminho-de-ferro e de repente privadas de um meio barato de transporte de pessoas e mercadorias. Cidades como Bragança, Mirandela, Vila Real, Chaves, Fafe e até Amarante, que cresceram durante décadas, em parte, à sombra do comboio, ainda hoje, volvidas várias décadas, não se recompuseram dos impactos negativos da perda do transporte ferroviário.

Não tenho dúvidas que, se tivessem sido feitos, em tempo útil, os investimentos de modernização que se impunham nas linhas, os comboios, porque mais baratos e eficazes, continuariam a ser procurados pelas pessoas.

Teríamos hoje, por conseguinte, uma rede ferroviária nacional competitiva e adequada às necessidades, que contribuiria para um Portugal mais competitivo, menos desigual, com um interior forte, dotado de infraestruturas de transportes competitivas e por isso preparado para resistir melhor da força "centrifugadora" das grandes cidades.

11
Jan13

Pelo meio de tanto entorpecimento, muita riqueza se vai perdendo...


Recentemente, por terras de Bragança, registei, com telemóvel, estas imagens no bonito centro histórico. Como se percebe, a qualidade das fotografias não é brilhante, mas o que importa é assinalar a riqueza patrimonial daquela cidade do interior profundo de Portugal.

 

 

Gostei de revisitar Bragança, onde não ia há 14 anos, mas fiquei um pouco triste ao constatar que algum do seu centro histórico, nomeadamente o casario medieval em torno do castelo, evidencia um certa degradação.

É pena que o nosso país, tão rico em património, mas tão tacanho na ambição de ver mais longe, não acarinhe como devia o legado dos nossos ancestrais, nem perceba o potencial económico deste recurso.  

 

 

Infelizmente, Bragança não é exceção. Percorrendo as urbes antigas do país, em quase todas, com Lisboa e Porto à cebeça, observamos este triste fenómeno de degradação, sinal evidente de um abandono explicado, só em parte, por políticas erradas, com décadas.

 

 

À medida que o desgaste do tempo avança, cada vez será mais difícil e oneroso recuperar o nosso património. Pelo meio de tanto entorpecimento, muita riqueza se vai perdendo, alguma quiçá de forma irremediável.

 

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