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Marca d'Água

Marca d'Água

16
Jan12

Política em Felgueiras: Maré mansa à superfície, mas só à tona de água…


Por estas semanas, as coisas só andam aparentemente calmas na política de Felgueiras.


À superfície a maré é mansa, mas logo abaixo da tona de água, andam agitadas as águas.


Apesar de todos já estarem com os olhos postos nas autárquicas de 2013, este não é o tempo de os protagonistas da política local, pelo menos os mais sabidos, darem tiros de pólvora seca nem confiarem trunfos à concorrência.


Este é o tempo de os bastidores falarem mais alto, embora sussurrando, com uns e outros, nos seus expedientes, fazerem conjeturas e observarem estratégias focadas nos protagonistas que se perfilam no horizonte das apostas.


Fervilham os aparelhos partidários, perspetivando as danças dos cargos, dos compromissos e das cadeiras.


Para já, sucedem-se os encontros de notáveis e pretendentes a notáveis, em locais discretos, alguns fora de Felgueiras, as abordagens, os convites e as conversas sobre o que aí vem, uns na ótica da situação, que urge preservar, outros, da oposição, na vontade de chegar ao poder outrora detido.


Eu sei, todos sabem, inclusive os do poder, que muita coisa, quiçá determinante, se está a jogar por estes dias, capaz de perturbar o “status-quo” e induzir fatores de incerteza quanto o resultado final.


Os ciclos repetem-se a cada quatro anos, num frenesim alimentado pelo fascínio da política e tudo o que ela proporciona aos ditos políticos.

 
Os protagonistas não mudaram muito. Hoje, contudo, alguns, frágeis no passado recente, sentam-se agora em cadeiras diferentes, confortavelmente refastelados até, confiantes que as bases são sólidas.


Alguns, seduzidos pelos holofotes do poder que lhes encandeia a perspicuidade, olvidados estão que o destino lhes foi bonançoso, mas que o futuro, já amanhã, trilha-se hoje com pés de barro...


A política é assim mesmo.

 

Só os mais incautos julgaram, no passado, o contrário...

15
Jan12

Guimarães: Mais de 800 anos depois, de novo Capital


Mais de 800 anos depois, Guimarães, engalanada, volta, por estes meses, a ter o estatuto de capital, desta feita à escala europeia, no domínio da cultura.

 

Este é, no meu ponto de vista, um justíssimo prémio para uma cidade que tem apostado, de forma determinada, na promoção dos seus valores culturais, defendendo com coragem a sua natureza histórica, nomeadamente no plano aquitetónico - tão rico ele é - e as suas tradições populares muito minhotas.

 

Do alto da Penha, observar, demoradamente, esta urbe com o seu castelo altaneiro e o seu caso medieval, no seu pluralismo de estilos, até ao presente, é um orgulho para qualquer vimaranense.

 

 

  

04
Jan12

Só faltavam os cachorros e as pipocas para dar mais brilho ao "tribunal"


Hoje, algures, acompanhando mais uma sessão de um mediático julgamento, quase todos os jornalistas presentes ficaram surpreendidos com a quantidade de pessoas que se aglomeraram para assistirem à reconstituição de um determinado facto.

 

Em plena hora de trabalho para o comum dos mortais, numa aldeia perto do nada, eram muitas dezenas de pessoas de todas as idades que, com uma acutilante curiosidade, nas bermas dos dois lados da estrada, aguardavam pacientemente, sem pressas aparentes, entre  tertúlias animadas, a chegada do “tribunal” e do “circo” mediático que o seguia.

 

Se alguns vendedores ambulantes de cachorros ou pipocas imaginassem semelhante afluência de pessoas, com certeza não deixariam de tentar fazer negócio.

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