Calcorrear as estradas do nosso país, tão pequeno, mas tão diversificado, qual mosaico paisagístico, proporciona-nos momentos fantásticos que não resistimos a registar, como estas imagens da Serra do Gerês, na zona da Barragem de Vilarinho das Furnas.
Imagens captadas numa tarde soalheira deste Agosto, com tons que fazem jus ao calor da época, em contraste com o verde intenso da vegetação deste magnífico parque nacional que muitos portugueses desconhecem.
O Vale Glaciar da Serra da Estrela é uma das manifestações geológicas mais impressionantes no nosso país, evidenciando o passado remoto em que o território era influenciado por um clima bem mais frio do que o atual.
Os vestígios atuais são, pela sua imponência, reveladores da dimensão do glaciar que outrora moldou o relevo desta zona da Serra da Estrela.
A Sé da cidade da Guarda é um dos edifícios de cariz religioso mais impressionantes em Portugal.
Deste monumento nacional, do século XIV, situado junto à estátua do rei D. Sancho I, sobressaem muitos pormenores arquitetónicos de inegável relevância, nomeadamente as influências românicas, góticas e manuelinas, que justificam demorada visita.
A Serra do Açor é um dos pontos mais ricos e diversificados de Portugal sob ponto de vista botânico.
Nestas paragens, de paisagem protegida, é fértil o contacto com o verde viçoso dos bosques e da humidade das linhas de água que serpenteiam as colinas imponentes de uma serra com uma altitude impressionante. Fantástica é a Fraga da Pena, uma queda de água que justifica a admiração de muitos amantes da natureza e da fotografia.
No âmago do Açor avista-se a aldeia do Piódão, com as suas curiosas casas em xisto.
Em 1993 fui trabalhar para a Rádio Clube de Penafiel, tendo sido a primeira experiência profissional digna desse nome.
Ali calcorreei os caminhos difíceis de quem estava, ainda muito jovem, a começar a exercer uma profissão tão exigente, mas também aliciante quanto a de jornalista.
Desse período recordo muitas coisas, quase todas positivas, numa cidade bonita que conhecia mal, mas onde fui muito bem recebido e onde fiz amizades que ainda hoje perduram.
Por essa altura, mais precisamente em 1994, Mike Oldfield editou este trabalho The Songs of Distant Earth. Foi um CD fantástico que ouvia vezes sem conta nos estúdios da rádio ou através do leitor de cassetes da minha velha Opel Corsa.
Recordo, em especial, uma noite de Verão, no Sameiro, onde, após um saboroso café numa pastelaria das redondezas, estacionei o carro e nele fiquei ouvindo aquele som.
Ainda hoje, de vez em quando, retiro o velho disco da prateleira e coloco-o a tocar, hoje num equipamento doméstico de som muito mais capaz de reproduzir com toda a profundidade a qualidade do registo sonoro.
No entanto, apesar do som mais "abafado" oriundo da cassete, ficou daquele tempo o prazer de desfrutar de um som refrescante à data que me ajudou a viver por uns anos a paixão da rádio.
Só falta dizer uma coisa a título de curiosidade: a velha Opel Corsa acabei por vendê-la em 1998. Mas, curioso, ainda circula por terras de Felgueiras, mas já deve ter um leitor de CD`s ou até, quem sabe, uma entrada USB!!!
O castelo de Arnóia, no concelho de Celorico de Basto, há muitos anos que me suscita alguma curiosidade.
Situado no alto de um pequeno monte, este imóvel classificado do século X, típico da arquitetura militar medieval, proporciona uma observação fantástica da região do Vale do Tâmega, sobressaindo as cadeias montanhosas do Marão e da Cabreira.
Este castelo traduz a importância que esta região teve no conturbado processo de reconquista cristã.
Uma ou várias perspetivas do monte de S. Félix, na Póvoa de Varzim, o qual "revisitei" para relembrar passeios em família enquanto criança, quando as férias eram passadas nessa cidade.