Uma época memorável recheada de tantos triunfos, todos eles momentos de enorme alegria para os milhões de adeptos do nosso Futebol Clube do Porto. Por estes dias, apetece dizer que é muito bom termos um "coração" azul e branco.
Há pouco, o proprietário de uma empresa que vende combustíveis de uma conhecida marca disse-me que a queda nas vendas, nos últimos meses, foi superior a 20 por cento. Só? - Respondi-lhe.
É que na minha empresa e noutras que conheço bem a redução "forçada" deve chegar aos 50 por cento... E pelo andar das coisas (novos aumentos já anunciados), teremos de diminuir ainda mais, quase parando a "frota", para ver nos aguentamos...
A cada 25 de Abril, recordo sempre o meu pai, falecido em 1990.
Recordo quão importante era para ele, “velho socialista”, este dia da “Revolução dos Cravos”, do qual falava sempre com a simplicidade de quem tanto valorizava a liberdade de ousar discordar do politicamente correcto.
Neste dia, a minha saudade e respeito.
Por isso, esta música, que ele adorava, e que eu ouvia no velho Simca vermelho que ele conduzia com os seus olhos negros, que herdei e que também eu, orgulhosamente, transmiti ao meu filhote.
Um pôr-do-sol captado a partir de um simples telemóvel... numa cidade igual a tantas outras... Às vezes, mais importante do que o equipamento de fotografia que usamos, é o momento único, fugaz, que temos a felicidade de registar.
O meu filho lindo hoje está de parabéns. Faz 10 anos.
Parece que nasceu há pouco tempo e já está um menino enorme e "malandreco".
Engraçado este este ano o aniversário coincidir com a Páscoa. Por isso, uma festa a dobrar.
Neste dia tão especial, de tão grande felicidade para mim, desejo ao Bruno, o meu filhote, um aniversário feliz, muito feliz, com os votos de que, simplesmente, continue a ser o filho mais lindo e fofo do mundo.
Nas traseiras da minha casa, "tenho" a mata do Seixoso, conhecida pelos seus ares extraordinários que, no passado, num sanatório com o mesmo nome, serviram para tratar pessoas com doenças do foro respiratório.
Na mesma mata, passa uma pequena linha de água onde se encontra esta pequena e tão fresca cascata, junto de um moinho abandonado, que registei com o meu "telelé".
A procissão das Endoenças, em Entre-os-Rios, Penafiel, é uma tradição religiosa com mais de 300 anos, mas notabilizou-se nas últimas décadas quando a população começou a colocar milhares de tigelinhas de barro com velas nas margens dos rios Tâmega e Douro, nas embarcações e nas três pontes que ligam os concelhos de Penafiel, Marco e Castelo de Paiva.
Neste ano, são esperadas mais de 20 mil velas. Posso garantir que é um espetáculo visual muito forte, porque a luz das velas colocadas nas encostas reflete nas margens dos rios.
Para quem não conhece, aqui fica uma imagem de arquivo captada por mim numa das últimas edições.
Mais uma vitória que há-de ficar na minha memória e na de milhões de outros portistas.
Obrigado por mais esta enorme dupla alegria: o resultado na Luz, com uma "remontada" extraordinária", e ver o meu filho tão feliz, no primeiro ano em que começou a "viver" o futebol. De manhã disse-me: "Papá, vamos ganhar, acredita". Felizmente ele estava mais crente do que eu.
Há muitos anos, é um prazer sempre renovado ser portista, sobretudo numa fase em que não abundam as alegrias extra-futebol.
E a final no Jamor é com o clube da minha terra natal: Guimarães. Nesse dia o meu coração ficará dividido, com certeza.
Não é fácil a promoção do desenvolvimento económico nos municípios do interior, tão afastados estão eles dos centros de decisão.
Há, porém, alguns bons exemplos de inconformismo ao nível de políticas autárquicas, que visam o estímulo ao empreendedorismo.
O propósito é sempre mesmo: atrair empresas para criar emprego e, o mais importante, fixar a população, para combater o despovoamento.
O desafio é grande e transcendente, porque do seu sucesso depende o futuro dos concelhos.
Esta semana, por exemplo, foi inaugurado um novo parque empresarial em Celorico de Basto, que inclui uma espécie de incubadora de empresas, que mais não é do que um espaço que a autarquia disponibiliza para quem quiser investir instalando uma empresa no concelho.
Pelo que se disse, não faltam interessados, perspectivando-se, no curto prazo, a criação de dezenas de postos de trabalho, o que é notável tratando-se de um movimento em contra-ciclo na conjuntura económica do país.
O Vale do Sousa, no Norte do distrito do Porto, é das regiões do país que, há muitas décadas, mais contribui para as exportações portuguesas. Felgueiras, no calçado, e Paços de Ferreira, no mobiliário são dois concelhos líderes.
Paradoxalmente, o Vale do Sousa foi também das últimas regiões a poder contar com as auto-estradas, tão importantes elas são para facilitarem o escoamento das mercadorias.
Há alguns anos, com as primeiras obras no terreno (foto), festejávamos todos, por estas bandas, a chegada da SCUT (sem custos para o utilizador), identificada pelos governantes que nos visitavam como uma "justa compensação" pelos longos anos de espera.
Só que a satisfação dos que trabalham duro no Vale do Sousa e tanto contribuem para a economia do país durou pouco e eis que foram introduzidas as portagens, logo numa altura em que a economia da região acusa dificuldades.
De pouco valeram os protestos, a injustiça da medida, sobretudo porque só nós, os das ex-SCUT do Norte, é que pagamos… depois de tantas trapalhadas dos que mandam no país...
E posso garantir que é duro fazê-lo, sobretudo para quem precisa desta vias para trabalhar diariamente…
Logo após a deliciosa vitória sobre o Benfica, no Estádio da Luz, que nos garantiu o 25º título nacional de futebol, milhares de felgueirenses invadiram o centro da cidade. A festa foi intensa, com muitos jovens a darem azo à sua alegria. Mais uma vez se mostrou que somos muitos portistas em Felgueiras… Foi impressionante observar como as multidão de portistas preencheu a Avenida Dr. Leonardo Coimbra, em direcção ao centro da cidade. Cada vez mais, a cada conquista, não tenho dúvidas. Campeões, campeões, nós somos campeões…
Hoje revi e revivi o concerto de Andrea Bocelli, cuja gravação em Blue-ray disc me ofereceram no passado Natal.
É um dos concertos mais bonitos e completos a que “assisti”, chamado “Live in Toscany”, gravado, por isso, na terra natal de Andrea Bocelli, algures no meio de campos de cereais dourados, o que confere um cenário lindo.
O espetáculo é maravilhoso, com a voz imensa e quente de Bocelli, interpretando alguns dos seus temas mais bonitos.
O grande cantor Italiano, som uma sobriedade notável, fez alguns duetos fantásticos com vozes femininas como Heather Headlet, Elisa, Laura Pausini e, claro, Sarah Brightman, com a qual cantou “épico” o tema final Time do Say Goodbye. Com Laura Pausini aconteceum um dos momentos mais belos do concerto quando Bocceli, numa humildade notável, se ajoelha perante a artista ialiana quando esta arrebata
Pelo palco passaram também o saxofonista Kenny G, o pianista Lang Lang e o trompetista Chris Botti.
A imagem do concerto, em alta definição, é assombrosamente límpida, e o som, em PCM 5.1, enche a sala como uma força indescritível. Os baixos são profundos e as altas frequências são uma delícia, tal é a sua pureza. Quanto ao registo sonoro das vozes é irrepreensível, posso garantir.
Para os apreciadores, recomendo vivamente este Blue-ray disc, se possível desfrutado num bom televisor de alta definição, embalado por um sistema de som 5.1 à altura.
Sempre que reaprecio este concerto, tão forte ele é para os sentidos, confesso, vivo momentos muito agradáveis, daqueles que até uma lágrima atrevida afaga um certo arrepio.
Ainda estava no duche esta manhã e já as rádios disparavam com as últimas notícias da situação aflitiva em que se encontra o país.
Os “radialistas” discorriam, frenéticos, as notícias, nomeadamente com a Moody's baixar o 'rating' de Portugal, e a ansiedade momentânea, misturada com uma certa descrença, iam tomando conta do meu estado de espírito, o que, aliás, penso, deverá acontecer por estes dias com milhões de portugueses.
Assim é difícil trabalhar, é uma tarefa hercúlea manter o otimismo. Já não bastam as dificuldades diárias que enfrentamos nas nossas empresas, nas nossas famílias, para podermos continuar acima da linha de água e agora emergem, implacáveis, estas agruras orçamentais, provocadas pelos sucessivos governos, que vão traduzir-se, mais uma vez, nos mesmos do costume.
Independentemente de quem vá ganhar estas eleições que (quase) ninguém deseja, já se sabe que virão mais aumentos brutais de impostos sobre os cidadãos e as empresas, aplicados de forma arbitrária, que vão asfixiar ainda mais a atividade económica, hipotecando por muitos anos a necessidade que o país tem de crescer.
A verdade é que, apesar de tudo que nos angustia, não nos resta outra alternativa que não seja irmos à procura, algures dentro nós, de forças para nos mantermos determinados, perseverantes, e acreditar na luz no fundo do túnel.