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Marca d'Água

Marca d'Água

24
Jan11

O vento glaciar da Gralheira. Tanto frio!!!


Acho que nunca tinha tido tanto frio como ontem na Gralheira, no topo da serra do Montemuro, a mais de 1100 metros de altitude.

Cheguei lá por volta das 7h30 para acompanhar o boicote eleitoral. Valeu o GPS para me salvar, tantas foram as vezes que me perdi no meio da serra, ainda de noite.

Na aldeia encontrei temperaturas negativas e um vento fortíssimo e glaciar como nunca antes tinha sentido. De repente, após uns minutos no exterior a recolher imagens, deixei de sentir os dedos da mão direita. Confesso, por instantes fiquei assustado e nem sequer conseguia escrever a notícia. Mas tudo voltou à normalidade, com a ajuda do aquecedor da junta de freguesia.

A aldeia é bonita e as pessoas foram muito simpáticas. Ossos do ofício!

Prometo lá voltar com outra disposição e, se possível, com muito menos frio.

 

23
Jan11

Livro lembra homicídio em Fafe de militante do PCP no “verão quente” de 1975


 

O historiador Daniel Bastos apresentou em Fafe um livro sobre a história contemporânea da cidade, no qual consta um homicídio à porta da sede local do PCP no verão de 1975.

As duas passagens do rei D. Carlos pelo concelho, a participação de habitantes locais na primeira guerra mundial, as campanhas presidenciais de Norton de Matos e Humberto Delgado e a importância da emigração para o Brasil no desenvolvimento industrial de Fafe são outros factos históricos abordados no trabalho.

No prefácio da obra, Iva Delgado escreve que o livro traduz “uma visão da história contemporânea de Fafe numa perspetiva de interação com acontecimentos nacionais e internacionais e com linhas de rumo ideológicas derivadas da mudança de regimes”.

O trabalho de Daniel Bastos aborda sob ponto de vista histórico, com recurso a imagens e citações, o percurso social, económico e político deste concelho minhoto. A abordagem começa a propósito dos acontecimentos que antecederam a implantação da República até os momentos mais relevantes relacionados com o 25 de abril de 1974 e as primeiras eleições autárquicas, em 1976.

No livro “Fafe – Estudos de História Contemporânea”, da editora Labirinto, o historiador conta e comenta de forma pormenorizada o papel de várias personalidades e famílias locais nas diferentes fases da história contemporânea.

À Lusa o historiador explica que “este livro é o trabalho de uma investigação de cerca de 10 anos, que incluiu consultas de inúmeros arquivos locais, regionais e nacionais.

“Jornais publicados no concelho e arquivos familiares também foram uma ajuda preciosa”, acrescentou.

O período mais recente da história foi o que mais impressionou o historiador, nomeadamente a tensão dos anos que se seguiram à revolução de 1974, sobretudo o denominado verão quente de 1975.

A morte de uma pessoa à porta da sede do PCP vítima de uma troca de tiros e a colocação de bombas em viaturas e habitações marcaram a história do concelho.

“Fiquei profundamente admirado, apesar de ter as minhas raízes em Fafe. O concelho, mesmo a nível nacional, foi o primeiro a ser palco de violentas ações contra o PCP”, afirmou.

Daniel Bastos é licenciado em história pela Universidade de Évora, cidade onde também fez o curso de Cultura Teológica promovido pelo Instituto Superior de Teologia.

Nesta fase, está a fazer o doutoramento em ética e filosofia política na Universidade Católica de Braga.

 

21
Jan11

Felgueiras: Campanha de solidariedade distribuiu roupa e calçado por famílias carenciadas


 

Mais de cinco mil peças de roupa e três centenas de pares de sapatos angariados por uma associação da Lixa, Felgueiras, foram distribuídos por famílias carenciadas da região, revelou à Lusa fonte da organização.

A campanha de solidariedade promovida pela associação Lixaanima, formada maioritariamente por jovens, arrancou em maio de 2010, com o apoio das paróquias da zona da Lixa, das juntas de freguesia e de outras entidades locais.

"Conseguimos ajudar muitas famílias que atravessam dificuldades por causa da crise económica", afirmou Jorge Mesquita, presidente da associação.

Ao longo dos meses, particulares e empresas entregaram à Lixaanima peças de roupa e calçado, correspondendo aos apelos que corriam na região através do envolvimento das juntas de freguesia e das paróquias de Vila Cova, Borba de Godim, Macieira da Lixa e Vila Verde.

"Inicialmente, a campanha de recolha era para durar uma semana, mas o êxito fez que com durasse muito mais", explicou o dirigente, agradecendo o envolvimento da população.

Os últimos meses foram dedicados à seleção das peças que se encontravam em condições de ser entregues às famílias carenciadas.

Seguiu-se distribuição do vestuário e do calçado às famílias cujas necessidades tinham sido sinalizadas pelas juntas e pelas paróquias.

"Foi tudo feito com muita discrição, porque grande parte das famílias, por vergonha, não queria que se soubesse", contou.

No âmbito desta iniciativa, uma empresa ofereceu cerca de um milhar de pares de calçado de desporto que foram distribuídos pelas escolas da Lixa.

 

APM.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Fim

 

 

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