E o meu FC Porto lá ganhou em Coimbra. Uma vitória de garra, sacada a ferros, que demonstrou o espírito de esforço e abnegação que tanto aprecio no FCP. Podia e devia ter sido uma vitória mais folgada, tantas foram as oportunidades na segunda parte, perdidas com grande infelicidade, nomeadamente um lance de Hulk de baliza aberta.
Mas o que me irritou foi a arbitragem tendenciosa na forma como, na sua “soberana” decisão, analisava os lances mais mais disputados, mais musculados, apitando, na dúvida, quase sempre contra o FCP. Algumas faltas contra os azuis e brancos chegaram a ser patéticas. Noutros lances menos claros contra o FCP , o árbitro ia logo apitar, causando com isso jogadas de bola parada muito perigosas para a baliza dos nortenhos.
No final, valeu o grande golo da Varela, um jogador que muito aprecio pela sua tenacidade.
Agora vamos receber os campeões de Lisboa. Espero que o resultado seja o mais natural face à diferença de classe entre as duas equipas, isto é, a vitória do FCP.
Se assim acontecer, acho que ficaremos ainda mais serenos na liderança, anunciando-se um campeão muito antecipado.
E, confirmando-se esse cenário, tudo levará a crer que os campeões de Lisboa nem um ano completo carregarão o título, percebem?
Mas, convenhamos, ainda é cedo para festejos extemporâneos.
E o meu FC Porto lá ganhou em Coimbra. Uma vitória de garra, sacada a ferros, que demonstrou o espírito de esforço e abnegação que tanto aprecio no FCP. Podia e devia ter sido uma vitória mais folgada, tantas foram as oportunidades na segunda parte, perdidas com grande infelicidade, nomeadamente um lance de Hulk de baliza aberta.
Mas o que me irritou foi a arbitragem tendenciosa na forma como, na sua “soberana” decisão, analisava os lances mais mais disputados, mais musculados, apitando, na dúvida, quase sempre contra o FCP. Algumas faltas contra os azuis e brancos chegaram a ser patéticas. Noutros lances menos claros contra o FCP , o árbitro ia logo apitar, causando com isso jogadas de bola parada muito perigosas para a baliza dos nortenhos.
No final, valeu o grande golo da Varela, um jogador que muito aprecio pela sua tenacidade.
Agora vamos receber os campeões de Lisboa. Espero que o resultado seja o mais natural face à diferença de classe entre as duas equipas, isto é, a vitória do FCP.
Se assim acontecer, acho que ficaremos ainda mais serenos na liderança, anunciando-se um campeão muito antecipado.
E, confirmando-se esse cenário, tudo levará a crer que os campeões de Lisboa nem um ano completo carregarão o título, percebem?
Mas, convenhamos, ainda é cedo para festejos extemporâneos.
Quando o fim-de-semana não é particularmente exigente em termos de trabalho, deixo-me levar por um dos meus entretenimentos preferidos – o audiovisual.
Como nesta tarde de sábado, é sempre um prazer renovado rever ou “reouvir” um grande filme ou alguns dos concertos musicais que tenho na minha colecção de DVD`s/Blu-ray.
E a experiência do áudio 5.1 TrueHD, associado à alta definição 1080 p de imagem, com tecnologia Amblight é verdadeiramente fantástica. Pelo menos para os meus sentidos é de de facto.
Felgueiras, 21 0ut (Lusa) - Mário de Oliveira, conhecido como "padre Mário da Lixa", apresentou hoje no Porto o "Livro da Sabedoria", um trabalho que o autor admite "poder ser controverso".
Em declarações à Lusa, explicou que o livro "pode conter reflexões que abalam as raízes cristãs do Ocidente".
Num livro com cerca de 300 páginas, Mário de Oliveira conclui que o cristianismo ocidental atual, associado "ao modelo de sociedade que está a gerar tanta dor e tanto sofrimento", pode constituir "um desvio do Jesus histórico".
A empresa que há cerca de três anos gere o Hospital da Misericórdia de Paços de Ferreira vai encerrar por “falta de viabilidade económica face aos prejuízos acumulados”, revelou hoje à Lusa o provedor da instituição.
“A empresa não tem capacidade de sobrevivência, porque tem vindo a acumular dívidas”, adiantou Augusto Bismarck.
Desde 2007 que o hospital de Paços de Ferreira é gerido pela Hospaf, uma sociedade anónima na qual os maiores acionistas são a Santa Casa da Misericórdia local, detentora do edifício, e a CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário).
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Alberto Santos, disse hoje à Lusa que o corte de 11 milhões nas transferências para as autarquias desta região pode pôr em causa salários e alguns serviços básicos como refeições e transportes escolares.
“Estes cortes, que estão muito acima da média nacional, são uma afronta para a região, colocando os municípios numa situação muito difícil”, afirmou o edil que também preside ao município de Penafiel, de maioria PSD/CDS.
E a CM de Felgueiras vai perder em 2011 cerca de um milhão de euros nas transferências do Orçamento de Estado, comparando com o que recebeu este ano no âmbito do FEF.
Na prática, significa uma quebra superior a oito por cento das transferências.
As quebras não são, infelizmente, muito diferentes do que se passa noutros concelhos do Tâmega/Sousa, mas é certo que esta adversidade, no que tem a ver com Felgueiras, vai constituir mais um desafio para quem está há pouco tempo no poder e vai ter de gerir o município em tempo de vacas magras. E estas são más notícias também para as juntas de freguesia, que costumam pagar caro estas situações.
Vamos ver se haverá do lado da NE arte e engenho para apertar o cinto. no que é supérfluo.
Pode-se começar, por exemplo, por não cair em tanto exagero nos outdoors espalhados pelo concelho com propaganda ao município.
A proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011 prevê que para o conjunto dos 12 municípios da região do Tâmega sejam transferidos menos cerca de 11 milhões de euros do que em 2010, o que se traduz numa perda de 8,35 por cento.
Em 2010 foram transferidos da administração central para os municípios no âmbito do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) cerca de 133 milhões de euros, mas para 2011 a proposta do Governo que vai ser apreciada na Assembleia da República aponta para 122 milhões de euros.
Os concelhos que apresentam maiores perdas são Penafiel (cerca de 1,5 milhões) e Paredes (1,4 milhões).
Penafiel recebeu este ano cerca de 16,9 milhões de euros, mas em 2011 a proposta de OE aponta para 15,4.
O realizador Manoel de Oliveira revelou hoje que gostava de poder fazer um filme baseado no livro “A Ronda da Noite”, de Agustina Bessa-Luís, escritora que está a ser homenageada em Penafiel. Manoel de Oliveira falava hoje nesta cidade numa mesa-redonda incluída na terceira edição do festival literário Escritaria que decorre até domingo. Perante algumas dezenas de pessoas que enchiam o auditório do museu municipal de Penafiel, Manoel de Oliveira lembrou a longa colaboração que enquanto cineasta manteve com Agustina Bessa-Luís. O realizador lembrou os vários filmes que dirigiu desde 1981 baseados nas obras da escritora e a forma “muito fácil” como ambos colaboravam entre si nesse trabalho. Para Manoel de Oliveira, “a Agustina faz uma grande falta à literatura portuguesa e mundial”.
Que momento grisalho e frio este na beira do riacho que corre, impaciente…
O velho moinho, com eu, longe das venturas do passado, observa, de paredes tristonhas e musgos sem graça, como o rosto que tenho - de olhar molhado -, a chuva miúda que cobre o manto de folhas. Ele e eu, ali, unidos em sentimento!
Sentado na pedra, abrigado pelo carvalho, aconchego o casaco, encolho os ombros e esfrego as mãos trémulas, quase iguais às dela, mas hoje tão frias…
Observo, sem crença, o turbilhão das águas que passam.
Elas, as correntes, passam, como o verão já ido, mas não levam a inquietude do outono que sou agora, às tantas, não sei…
Atrás, aquele maio que palpita na alma, só sei que me sinto um outono meio perdido no vácuo, hoje, das nossas origens, já.
Há muito, sem os cabelos brancos e os olhos ternos dele, agora, os tangos, os boleros e as valsas dela que se calaram, daquele sorriso da mais bela mulher que conheci, a razão de mim!
Fui, hoje homem, ontem garoto, para ali levado, não sei como… Os passos, como na vida, foram acontecendo entre os arvoredos naquele chão enlameado, procurando um não sei o quê, que me aliviasse do desassossego!
Procuro, em vão, o azul do céu, só vejo o cinzento da neblina, sem vento, que vem chegando para cobrir aquele dia, vestido de noite, um de tantos a preto e branco que já vieram e que já foram, sem a força maior de curar a ferida que ficou e tarda em sarar, até ao dia da partida final!
A terceira edição do festival literário Escritaria, em Penafiel, dedicado a Agustina Bessa, começou hoje, data de aniversário da escritora, com uma visita à sua terra natal. Apreciadores da vida e obra da escritora estiveram na casa onde nasceu Agustina Bessa Luís, em Vila Meã, Amarante, faz hoje 88 anos.
O representante da Comissão de Utentes da Scut do Grande Porto (A41/A42), Gonçalo Oliveira, considerou hoje “um roubo e uma violência inimaginável” a cobrança de portagens naquela autoestrada. “Se algum gatuno me quiser roubar mais 100 euros, eu defendo-me. Se três me tentarem roubar, eu chamo a polícia. Mas quem é que eu devo chamar quando os três 'gatunos' são os três partidos, o PS, o PSD e o CDS, que se uniram na Assembleia da República para inviabilizar a lei das portagens?”, questionou, em declarações à Lusa.
Encarregados de educação da escola do Ramalhal, Felgueiras, asseguram que os alunos não têm acompanhamento em alguns períodos, porque falta um professor e uma funcionária, mas a câmara garantiu à Lusa que o problema vai ser resolvido em breve. Segundo alguns pais ouvidos pela Lusa, vários alunos têm ficado desocupados e sem orientação de um adulto no período reservados às aulas de inglês de enriquecimento curricular, para as quais ainda não foi colocado professor. A agravar o problema está o facto de na escola não haver um funcionário disponível para acompanhar as crianças quando estas não têm aulas, o que, segundo Isabel Pereira, “até pode pôr em causa a segurança dos alunos”. Segundo aquela mãe, o filho tem chegado a casa molhado porque anda à chuva sem que haja alguém na escola para o impedir. Cristina Alves, outra mãe de um aluno, confirmou à Lusa a situação. “Às sextas, a partir das 15:45, não há ninguém que tome conta das crianças. Eu vim trazer a minha filha e os miúdos estavam todos encharcados. Como estavam sozinhos andaram à chuva”, lamentou. Segundo apurou a Lusa, na escola trabalham apenas duas funcionárias, insuficientes para acompanhar em simultâneo as crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo. Outra funcionária que assegurava o acompanhamento dos horários não viu o seu contrato renovado pela câmara municipal, como confirmou à Lusa fonte da escola. Segundo a fonte, estas dificuldades não estariam a ocorrer se no início deste ano letivo, como estava previsto, as atividades fossem transferidas para o novo centro escolar, o que não ocorreu.
Dias em que um simples momento, uma simples conversa, em poucos instantes, um aperto de mão a firmar um acordo, pode ajudar a condicionar muita coisa no futuro comum de uma comunidade.
Desconfio que, por estas bandas, se pode estar a pouco tempo de viver um dia assim, ou não, consoante a névoa dos entendimentos for mais ou menos dissipada em função da veemência dos propósitos?
Aguardemos serenamente que o nevoeiro, qual República, se erga, contundente, deixando cintilar uma nova aurora, ofuscando os equívocos emergentes.
Tenho muito respeito pelos três antigos Presidentes da República que esta noite estão a falar na RTP 1 – Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
Mas, infelizmente, ainda nada disseram de novo, pelo menos que se me afigure útil para ultrapassarmos esta crise que a todos preocupa.
Olhando e ouvindo estes senhores ainda nos sentimos mais inseguros, mais confusos.
Aliás estes presidentes foram no passado recente alguns dos principais rostos da política portuguesa que tão olhada é com indiferença por um cada vez maior número de compatriotas. Porque será?
Todos fazemos agora parte não de uma, mas de várias gerações à rasca, com um futuro cada vez mais envolto em insegurança e pessimismo.
Há uns tempos, numa terra, terminou o “reinado”, com uma vitória absoluta e surpreendente.
Parece que foi ontem e, no entanto, tanta coisa aconteceu e tanta gente mudou desde então. Sobretudo uns que, acometidos de vitaminas de vigor redobrado, desataram a crescer, atordoados pelo perfume de um certo momento.
Curiosamente, houve coisas que, algures, não mudaram tanto quanto se esperava, talvez porque não dava jeito para a satisfação de uns certos desígnios egocêntricos, afinal máscara para uma notória desfaçatez.
Mas a procissão dos acólitos ainda só há pouco saiu do adro.
Desconfio que, nos tempos vindouros, muita coisa efectivamente marcante vai acontecer, surpreendendo os mais distraídos e baralhando e atordoando as peças do xadrez, mesmo os que hoje virtualmente mais do que no passado se arrogam na imodéstia de olvidar um certo tempo, julgando-se uma borracha que tudo apaga à sua passagem.
Mas a memória existe, no âmago de uns, sem dúvida, constituindo referência, um farol que consolida as bases do presente e ancora um futuro em que a justiça dos homens há-de fazer jus.
Felgueiras, 11 out (Lusa) - Um ano após as eleições autárquicas em Felgueiras, que ditaram o afastamento de Fátima Felgueiras, que governara o concelho durante vários mandatos, poder e oposição divergem na análise do trabalho que a nova maioria tem realizado. No dia 11 de outubro de 2009, a coligação Nova Esperança (PSD/CDS) conquistou a maioria absoluta, constituindo uma das maiores surpresas daquela noite eleitoral.