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Marca d'Água

Marca d'Água

30
Mar10

>> As manifestações de Valença, pois claro!


As manifestações que temos acompanhado pela televisão em Valença acabam por reflectir uma triste realidade do nosso país.

Não as manifestações, porque essas são totalmente legítimas.

Reporto-me ao que motivou a população nestes protestos, o fim do serviço de urgências nocturno do centro de saúde local.

Que país é este que insiste numa política de esvaziamento dos serviços situado nos pequenos centros urbanos?

Não me revejo nos decisores políticos que, quais tecnocratas, tomam medidas com fortes implicações sociais, olhando apenas para a linguagem fria dos números, como se depreende nesta decisão do Ministério da Saúde, aliás não muito diferente de outras tomadas por esse país fora.

Estas medidas provocam incontornavelmente a desertificação dos pequenos centros, cujas populações são obrigadas a migrar para localidades que lhes proporcionem melhores cuidados, nomeadamente ao nível da saúde.

Obrigar humildes cidadãos a percorrer dezenas de quilómetros para aceder a um serviço de urgência é anacrónico, é recuarmos nas conquistas que o país foi fazendo nos últimos anos.

Já se percebeu que neste país só tem direito a saúde de qualidade quem viver nas grandes ou médias cidades, cujo crescimento desordenado e desestruturado desencadeia situações de exclusão social, com tudo o que de negativo isso acarreta.

Bem sabemos que todos que esta é uma questão complexa, que entronca na insuficiência de médicos, mas sobretudo na falta de vontade política para criar incentivos a que estes, tantas vezes concentrados nas grandes cidades, se desloquem para as localidades mais pequenas, onde vivem portugueses com tantos direitos quantos os que residem em Lisboa ou no Porto.

É tudo uma questão de priorização do que é de facto mais urgente. E a saúde, ao contrário de outras situações que consomem muitos milhões de euros neste país, é mesmo uma prioridade, porque mexe com o bem-estar de todos nós.

E por aqui me fico, porque esta matéria, como diz o povo, daria para discorrer por muitas e longas linhas.

 

29
Mar10

>> Finalmente, Felgueiras, pelas boas razões!


O pão-de-ló de Margaride foi rei por estes dias em Felgueiras.

Numa iniciativa inédita por estas bandas, o Mosteiro de Pombeiro encheu-se de gente para apreciar esta especialidade felgueirense.

Foi bom ver e ouvir de novo falar de Felgueiras pelas boas razões!

Os órgãos de comunicação social da região apareceram, o que é um bom sinal, face a tantos anos de esquecimento!

 

 

 

22
Mar10

>> Violência no futebol


 

Como milhões de portugueses, assisti ontem pela TV à Final da Taça da Liga.

O resultado foi muito mau para os portistas como eu, apesar de reconhecer que a vitória dos rivais lisboetas foi justa.

Reconheçamos: os “mouros” este ano estão muito fortes e nós uma desgraça! Não estamos habituados a perder tantas vezes.

Mas, não é sobre o jogo que quero escrever.

O que me incomodou ontem foi a violência que se gerou em torno do jogo, envolvendo adeptos dos dois clubes.

É lamentável, é condenável que estas coisas aconteçam.

Mais uma vez constatámos que uns quantos energúmenos apenas olham para o futebol, não como um jogo, como uma festa, mas como uma espécie de arena para onde, tipo gladiadores doutras épocas, vão trocar insultos verbais e agressões físicas, que constituirão nalguns casos um escape para as frustrações do dia-a-dia e noutros violência gratuita justificada demagogicamente com rivalidades clubísticas.

O futebol não justifica isso, não merece isso. É apenas um jogo, nada mais.

Umas vezes ganha-se e fica-se contentes, outras, como aconteceu com os portistas ontem, perde-se e fica-se triste. No dia seguinte tudo volta ao normal, percebendo cada um de nós que há coisas muito mais importantes do que o futebol.

Ser-se adepto do Benfica do FC Porto ou de qualquer outro clube não é nada especial. Na maioria dos casos é fruto da casualidade, de proximidades ou rivalidades regionais ou tradições familiares. Não mais do que isso. Não tem nada a ver com determinados padrões de personalidade ou visões específicas da sociedade, como acontece, por exemplo, na política.

Sou portista mas o meu melhor amigo e sócio é do Benfica.

Na minha empresa trabalham adeptos do dois clubes. Somos todos amigos, apesar das rivalidades clubísticas que usamos para brincar uns com os outros.

Conheço pessoas fantásticas que são adeptas do Benfica e outras simpatizantes do mesmo clube das quais não gosto. O mesmo raciocínio aplica-se aos adeptos do FCP ou de qualquer outro clube.

Olhemos todos para o futebol como um jogo, como uma festa. Nada mais do que isso, por mais que gostemos dos nossos clubes.

18
Mar10

>> Há que recuperar o tempo perdido.


O concelho de Felgueiras exige aos seus eleitos, conjunturalmente na oposição ou no poder, sentido de responsabilidade, que defendam os interesses de Felgueiras, que não percam demasiado tempo na discussão de matérias acessórias, prejudicando as substantivas, aquelas que verdadeiramente interessam ao bem-estar da população.
Os felgueirenses, no sentido mais lato de termo, exigem que políticos das várias forças saibam interpretar o veredicto dos eleitores em Outubro de 2009.

Que a maioria exerça o poder, pondo em marcha o seu projecto, no respeito escrupuloso pelos direitos inalienáveis de quem é oposição. Que esta, por outro lado, saiba ocupar o seu lugar, respeitando quem está legitimado para governar, divergindo do poder quando o entender, mas fazendo-o ao abrigo da salutar luta política. Se uns e outros fizerem esse exercício, o concelho agradece, porque, com o contributo de todos, há que recuperar o tempo perdido.

15
Mar10

>> Novos estatutos do PSD: um tiro no pé?


Esta decisão do PSD de impedir críticas dos militantes à direcção do partido 30 dias antes de eleições é, no mínimo, surpreendente!

Quem o fizer, já sabe, pode ser expulso.

O PSD é um partido democrático, com largas tradições e é estrutural no nosso regime político.

Mas se a moda pega!

Não se percebe como é que os delegados ao congresso aprovaram tal decisão, que nos faz lembrar outros partidos mais ortodoxos ou tempos idos, de má memória na política lusitana, como o meu pai dizia: “nos tempos da outra senhora”.

Curioso, muito curioso, é que nenhum dos candidatos à liderança social-democrata parece subscrever esta decisão, ou seja, o futuro líder não foi suficientemente robusto para influenciar os seus apoiantes no sentido de chumbar uma alteração de estatutos obtusa, no meu ponto de vista.

O país precisa de uma oposição forte, por isso de um PSD forte.

O país precisa de um PSD capaz de apresentar ao país um projecto reformista de poder alternativo ao que os socialistas têm implementado.

Aprovar estas restrições de opinião, de estilo musculado, pareceu-me extemporâneo e, por isso, mais um tiro no pé dos laranjas, ainda por cima num momento em que muitos portugueses olham para os social-democratas e exigem determinação.

Mas - digo eu - no respeito pelas tradições de um partido habituado às divergências internas, que fazem parte do seu ADN, afinal tão salutares em democracia.

14
Mar10

>> Não às barragens no lindo rio Tâmega.


 

 

 

 

 

Este sábado à tarde alguns, não muitos, é certo, reuniram-se no Largo de S. Gonçalo, em Amarante, para protestar contra as barragens no Tâmega anunciadas pelo Governo.

Eu também lá estive, como profissional, mas, porque não, também dizendo NÃO às barragens que vão alterar profundamente um rio quase selvagem, tão belo.

11
Mar10

Tragédia/Amarante: Viaduto de Geraldes em Amarante. Não devia ter acontecido!


 

Estas são imagens de algo que não devia ter acontecido.

Imagens do viaduto de Geraldes, em Amarante, sobre o IP4, que ruiu na quarta-feira passada, matando um inocente, que passava de carro, e ferindo vários operários que procediam betonagem daquela infra-estrutura.

Nós, jornalistas, captamos muitas vezes momentos dramáticos como este , às tantas da madrugada, com um frio que nos enregelava. "ossos do ofício", sem dúvida!

De manhã voltei ao local para, com a luz do dia, perceber melhor a dimensão do que se passara horas antes.

 

 

 

 

 

 

09
Mar10

>> Calçado made in Felgueiras, com futuro, com certeza!


Em Felgueiras fabrica-se há muitos anos calçado de qualidade, sem dúvida, graças ao engenho dos empresários desta terra.

Dois exemplos felizes da qualidade que tem conquistado mercados internacionais muito exigentes, neste caso dois modelos da Calafe, fazendo-nos a todos acreditar fundadamente que este terra tem futuro!

 

 

09
Mar10

> Aumentos de impostos difíceis de engolir, mas...


 Soubemos todos ontem que muitos de nós vão ter de pagar mais IRS nos próximos anos, porque o Governo já anunciou, no âmbito do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), que vão ser diminuídas as possibilidades de fazermos deduções fiscais.

Essas não são boas notícias para muitos de nós, que lá íamos aliviando o que pagamos ao fisco, apresentando despesas com a saúde, crédito à habitação, educação e PPR`s.

Alguns até faziam férias com o dinheiro que o Estado lhe devolvia fruto das ditas deduções.

Obviamente, ninguém gosta de pagar mais ao Estado, mas no caso presente compreende-se esta medida do Governo, porquanto temos de colaborar todos para ultrapassar as dificuldades do país.

Mas, o que me incomoda é que, não obstante os sacrifícios impostos aos portugueses comuns, vão continuar os desperdícios na administração do Estado e das empresas onde tem participação directa, onde se acotovelam secretários, assessores e outros cargos similares, que auferem de remunerações muito acima da média, além de uma panóplia de regalias que nos deixa a todos atónitos.

Bom, isto para já não falar das remunerações sumptuosas de uns quantos administradores, alguns ex-membros de governos, que pulam de empresa pública em empresa pública, apesar destas cronicamente darem prejuízos colossais.

08
Mar10

>> Portagens nas SCUT`s: Violando uma promessa eleitoral…


Há dias muitos protestaram em Lousada e Paços de Ferreira conta as portagens nas SCUT A41 e A42, que tão importantes são para o Vale do Sousa.

Eu sou dos que defende a ideia do utilizador pagador.

Mas, discordo que agora, violando uma promessa eleitoral solene de quem governa este país, se queira impor a cobrança de portagens naquelas auto-estradas.

Os políticos, não interessa de que partido, usam e abusam quando faltam à verdade, em nome da caça ao voto.

Por isso é que os cidadãos olham para os ditos cada vez com mais desconfiança. E fundadamente – digo eu!

Estas imagens foram captadas no buzinão mais recente, naquelas duas localidades.

 

 

06
Mar10

>> São lindas as baladas de Rita Guerra.


 

A sua voz é imensa, profunda, as letras dos seus temas respiram emoção, sentimentos, afinal, iguais aos de todos nós.
As melodias, à noite, são intensas e tecnicamente muito bem produzidas, com aquele ar quente, quase acústico, que eu tanto gosto.
Uma artista portuguesa com certeza, de grande classe.
Nunca é exagero ouvir, "reouvir" a Rita.

05
Mar10

>> Eram os primeiros anos da década de 80!!!


 

"Body Talk" . Este tema dos Imagination era um dos meus preferidos na minhã infância/adolescência.

Faz-me lembrar com saudade os anos de enorme inocência em que frequentava o ciclo preparatório, por terras de Guimarães.
Ouvia muitas vezes este sucesso do momento acompanhado de um irmão mais velho, que tinha um equipamento de som Pioneer, à data, de elevada qualidade no seu carro - um Datsum 1200. Grande Máquina! Até tinha um volante em madeira!
Dos Imagination ouvíamos outras músicas de sucesso, como Flashback ou Just an Ilusion, entre outras, mas Body Talk era "a maior" entre os putos lá do bairro.
Até fazíamos umas festas na cave do vizinho onde ouvíamos estas músicas, comíamos uma bolachas Maria, sandes de fiambre e bebíamos laranjada.
Eram os primeiros e inocentes anos da década de 80!!!

 

04
Mar10

>> Uma teia de interesses face a uma legislação permissiva


Estas afirmações do bastonário vêm, nada mais nada menos, do que ao encontro do senso comum, porque é sabido que muitos políticos acumulam uma panóplia de rendimentos só possível graças à teia de conhecimentos e interesses, envolvendo partidos, o aparelho do Estado e empresas públicas, que a classe sabe e pode promover à custa de uma legislação demasiado permissiva que concorre para uma certa impunidade.


O estranho regime das incompatibilidades dos deputados é apenas um triste exemplo desta realidade, porque permite que um eleito do povo possa desempenhar outras funções...


Os aparelhos partidários são no regime português a alavanca para se atingir determinado e ousado objectivo. Os que dele se desviam têm incontornavelmente mais dificuldade, todos o sabemos. São famosas as referência ao peso de um tal "cartão laranja" ou "cartão rosa", dependendo da conjuntura do momento.


Percebe-se assim a forma tenaz como alguns políticos se empenham para atingir determinado desiderato, não raras vezes com métodos a raiar o eticamente e até legalmente censurável.

04
Mar10

>> “Há pessoas em cargos públicos a acumular fortunas escandalosas" - Marinho Pinto


O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou hoje que “há pessoas nos mais elevados cargos públicos a acumular fortunas de uma forma escandalosa”.

António Marinho Pinto, que falava na Comissão de Acompanhamento do Fenómeno da Corrupção na Assembleia da República, considerou que o melhor caminho de combate à corrupção passa por “medidas políticas” que imponham “transparência” no funcionamento das instituições e na questão da fiscalização do património dos titulares de cargos públicos.

Para o bastonário, o combate à corrupção não passa pelo sistema penal e pelos tribunais, que neste tipo de crime só alcançam resultados quando existe a confissão dos suspeitos.

Marinho Pinto indicou que “há pessoas nos mais elevados cargos públicos a acumular fortunas de uma forma escandalosa” e que são “pessoas que vieram da província sem nada”, mas que acumularam grandes patrimónios.

 

In Lusa

02
Mar10

>> Governo de bom senso


A tragédia na Madeira juntou duas personalidades incompatíveis até há pouco: Sócrates e Jardim.
Nunca imaginei ver juntos numa conferência de imprensa aqueles dois políticos trocando elogios entre si.
Porém, atento o contexto especial, ainda bem que tal aconteceu.
Só é pena que o só tenham feito vergados aos peso tremendo de uma tragédia com aquela que ceifou tantas vidas.
Os políticos do nosso país, independentemente dos partidos a que pertencem, deviam olhar para este exemplo e segui-lo quando em causa estão matérias de interesse nacional.
E, pelo que se vai ouvindo, a crise profunda em que está mergulhado o nosso país, com tremendas consequências no plano social, sobretudo entre as classes mais frágeis, deviam obrigar os políticos, nomeadamente dos ditos partidos de poder, a um esforço acrescido na busca de soluções objectivas que nos tirem deste buraco, que nos transmitam um sinal de confiança.
Não podem ser medidas desgarradas, tomadas em função dos ciclos eleitorais, com forte cunho ideológico, que se vão alterando à medida que os governos mudam.
Têm de ser reformas estruturais para concretizar no curto prazo em áreas cruciais como a economia, a segurança social, os impostos, a justiça e a educação, mas cujos resultados hão-de ser conhecidos apenas no médio e longo prazo.
Para mim, o desemprego galopante e tudo o que ele significa de sofrimento social é uma tragédia nacional que urge combater com todas as energias, que justifica uma conjugação de esforços e ponderação política sem paralelo na nossa história recente.
Uns chamam a essa solução uma espécie de governo de salvação nacional.
Eu chamar-lhe-ia, apenas, um governo do bom senso.

Mas, pelo que se vai pressentindo, os tempos futuros da política nacional fazem adivinhar o contrário: novas contendas, a começar na luta pelo poder no maior partido da oposição.

Cheira a poder, ouve-se por aí! E quando assim é, diz-se também nos corredores da política, o interesse nacional fica em segundo plano, pelo menos para já.
Aguardemos desenvolvimento futuros.

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