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Marca d'Água

Marca d'Água

28
Abr07

> Muitas ausências no Teatro Fonseca Moreira


Decorreu há dias em Felgueiras a apresentação do projecto de remodelação do Teatro Fonseca Moreira. Pareceu-me ambicioso e muito bonito, cuja concretização não deixará de orgulhar todos os felgueirenses.
Se esta obra avançar, como é expectável, Felgueiras ganhará um equipamento de excelência, seguramente um dos melhores do género em toda a região, ao mesmo tempo de permitirá a recuperação de um imóvel com referências históricas e culturais importantes para o concelho. Diria a propósito: mais vale tarde do que nunca…
Ocorre-me ainda um pequeno comentário em jeito de lamento. Foi triste perceber o alheamento dos felgueirenses face a coisas importantes que se vão passando neste concelho, como foi, incontornavelmente, a apresentação do projecto do teatro. Mais amargo é, seja-me permitido esta observação, quando essa ausência é protagonizada por políticos e “fazedores” de opinião, afectos à oposição e ao próprio poder, que tinham o dever de participar activamente nesses momentos para, em consequência, louvar ou criticar de forma fundada, em vez de o fazerem, como por vezes se lê e ouve, com base em lugares comuns decorrentes da opinião genérica, mas legítima, que cada um tem sobre a actuação deste ou de outro executivo.
23
Abr07

> Dia Mundial do Livro: um dia muito especial


Neste Dia Mundial do Livro realizou-se em Amarante uma feira do livro dedicada exclusivamente às crianças.
Foi contagiante ver como centenas de meninos e meninas folheavam com tanto interesse os livros que iam “experimentando” num espaço tão agradável como o Largo de S. Gonçalo. Vi muitos miúdos, sorridentes, comprar livros e com gosto guardá-los na sacola para depois os ler em casa.
É muito bom saber que as crianças de hoje parecem ter um interesse maior pela leitura e, se assim for, com certeza que amanhã teremos uma sociedade melhor, porque, como uma dia o meu pai me ensinou, "ler é saber mais".
Também por Felgueiras, nestes dias, temos uma feira do livro. É uma oportunidade de cada um de nós darmos uma espreitadela na esperança de encontrar uma qualquer "pechincha" que nos proporcione um prazer tão grande como só um bom livro o consegue fazer.
21
Abr07

> Uma entrevista lamentável a José Sócrates


E mais uma vez sinto vontade de abordar duas matérias intrinsecamente ligadas entre si, já neste espaço recorrentemente objecto de reflexão. Reporto-me, em primeira análise, às questões inerentes ao tratamento jornalístico de determinados temas, e em segunda perspectiva, mas tantas vezes associada à primeira, à maneira como a praxis da política suscita um olhar crítico do senso comum.
Admito o paradoxo em que poderei incorrer, por ser tão crítico deste tipo de matérias e sentir-me em simultâneo impelido a tratá-las nestes textos.
Mas, perdoem-se os leitores, que terão, pelos menos os mais pacientes, novamente de me aturar com estas reflexões, mas desta vez o tema suscita-me um olhar ainda mais crítico. Ora, já deverão ter percebido, reporto-me ao famigerado caso da licenciatura de José Sócrates.
Acompanhei, confesso que atónito, a recente entrevista concedida à RTP pelo primeiro-ministro de Portugal. Durante cerca de 45 minutos, fiquei incrédulo com o triste espectáculo proporcionado pelo canal público de televisão, esmiuçando com questões mesquinhas a vida privada, neste caso académica, do cidadão José Sócrates.
Se aquele tipo de entrevista tivesse sido realizado pela TVI ou pela SIC, contextualizando o passado recente, até nem ficaria surpreendido, por serem canais privados que muitas vezes, em nome das audiências, sobrevalorizam a informação espectáculo em detrimento dos critérios editorais objectivos. Mas foi o canal pago por todos nós, que devia primar pelo cumprimento de uma alinha editorial sóbria e consentânea com o que é comummente aceite como regras genéricas de um bom jornalismo.
Não concebo que seja possível dois reputados jornalistas estarem 45 minutos a tentar perceber em que moldes é que foi feita a licenciatura, com que equivalências e em que datas, se à sexta ou ao sábado, se foram emitidos determinados certificados, ou se foi o professor A ou o professor B que leccionou esta ou aquela cadeira. Foi uma das entrevistas mais maçudas, mesquinhas, artificiais e sem interesse a que já assisti.
Numa altura crucial para o país, em que tantos portugueses vivem momentos de grande dificuldade, mas também onde começam a aparecer indicadores animadores quanto ao crescimento da economia e abaixamento do défice, não era muito mais premente, diria, incontornável, aproveitar a presença do primeiro-ministro para o questionar sobre aquilo que efectivamente interessa a todos nós? Os 45 minutos perdidos a discutir o sexo dos anjos, sabe-se lá com que interesses, teriam sido muito mais bem aplicados se fosse dada oportunidade a José Sócrates para aprofundar medidas tão sensíveis como o encerramento das urgências, maternidades, escolas e postos policiais e tribunais um pouco por todo o país. Ou então a possibilidade do chefe do governo falar das suas perspectivas para o futuro de Portugal.
Tenho a certeza de que a maioria dos portugueses não está interessada em saber se o primeiro-ministro é ou não engenheiro ou se a sua licenciatura foi conseguida de forma mais facilitada. Essas são questões particulares de José Sócrates em nada influenciam a sua tarefa de governar o país. O que nos interessa é que o primeiro ministro governe bem, independentemente de ser engenheiro, advogado, médico, electricista ou qualquer outra profissão.
Mas então o que dizer de alguns políticos com responsabilidade que rapidamente se precipitaram num aproveitamento absolutamente deplorável deste caso, revelando um oportunismo que traduzirá a forma mesquinha como percepcionam o exercício da causa pública? Esses políticos profissionais, que gravitam nos corredores entrecruzados dos corredores do poder do microcosmos da capital, tão disponíveis para esmiuçar a mesquinhez, prestaram um mau serviço ao país. Não perceberam que as suas preocupações estão a anos-luz do que efectivamente interessa aos cidadãos e deram um mau exemplo. Só se lamenta que alguma comunicação social tenha perdido o discernimento de separar o acessório do essencial, preferindo ampliar o primeiro, numa manifestação, que não é nova, de que o espectáculo, mesmo conseguido por caminhos menos sóbrios, vale mais a pena do que uma informação rigorosa.
14
Abr07

> O circo e as emoções da infância...


Tirei esta foto há poucas horas, porque fui ao circo… É verdade, há muito tempo que o não fazia…

Apesar da lá ter estado em trabalho, acabei por reviver emoções de fantasia que me remeteram para a infância, para o tempo em que o circo, com as suas luzes, chegava à minha aldeia e tudo parava, rendido a um mundo de sonho...

Como era bom ver os palhaços, os trapezistas e os ilusionistas e, com um sabor muito especial, comer algodão doce de mão dada com o meu saudoso pai… Enquanto os altifalantes anunciavam o espectáculo, era bom esperar nas longas filas da bilheteira, na quase certeza de que um ingresso iria sobrar para a concretização da fantasia. Ficava extasiado só de olhar para as luzes de néon da entrada da grande tenda. Lá dentro, os palhaços eram fantásticos e provocavam gargalhadas na pequenada. Também lembro o brilho intenso dos saxofones e trompetes dourados tocados pelos palhaços ricos e pobres.

Hoje revivi tudo isso. Soube bem… O circo é sem dúvida o maior espectáculo do mundo. Pela sua variedade, pelo seu arrojo, pelo espírito que rodeia a comunidade circense, que é única…
13
Abr07

> Ao meu AMIGO Júlio Faria


Acompanhei ontem com especial atenção o depoimento de Júlio Faria no processo em que é arguido, no âmbito do chamado “saco azul”.

Desta feita fi-lo na minha dupla qualidade de jornalista e de amigo do antigo presidente da Câmara de Felgueiras.

Tenho por Júlio Faria uma enorme estima e consideração pessoal, porque sempre foi um homem com quem foi possível ter uma relação de enorme respeito recíproco. Não era em vão que em tempos escrevia que Júlio Faria era o “Senhor do Vale do Sousa”. Ainda hoje, quando o cumprimento, o trato por "presidente".

Conheço Júlio Faria desde 1992, quando eu iniciava a minha carreira profissional, então numa rápida passagem pela Rádio Felgueiras. Lembro-me até da primeira vez que falei com o então presidente da Câmara, que me recebeu no seu gabinete com uma cortesia que me sensibilizou e aliviou a timidez de quem dava os primeiros passos na profissão.

Desde então, foi possível estabelecer uma forte relação que resistiu a momentos de alguma crispação decorrentes de apontamentos jornalísticos que realizei, mas que o homem Júlio Faria sempre soube compreender, respeitando a minha independência profissional.

Ontem, no tribunal, apreciei a forma elevada, serena e nobre como Júlio Faria respondeu às perguntas do juiz presidente e do procurador. Júlio Faria exteriorizou ao tribunal a mágoa que sente por, ao fim de tantos anos ao serviço da coisa pública, o seu nome ter sido enxovalhado na praça pública.

Também fico incomodado quando oiço pessoas falarem mal de um homem com a estatura de Júlio Faria.

Se é inocente ou culpado dos crimes de que está acusado, cabe ao tribunal apurar e só há que confiar na justiça. Mas, nunca tanto como no caso de Júlio Faria, quero lembrar que todos os arguidos gozam da presunção de inocência.

Faço votos para que o homem e o amigo Júlio Faria ultrapassem rapidamente este período menos bom da sua vida, para que possa continuar a fazer jus ao título que um dia, humildemente, em sentido figurado, lhe atribui: "O senhor do Vale do Sousa".
10
Abr07

> Páscoa no Entre-Douro e Minho



Honrando uma tradição de tempos imemoriais, os lares da nossa região voltaram a abrir-se para receber a Visita Pascal, conhecida como Compasso.
Um pouco por todo o lado, a população católica acolheu nos seus lares quem vinha anunciar a ressurreição de Cristo.
É nas aldeias mais recônditas que esta manifestação mais mobiliza a população. Muitos lugares enchem-se de gente, também à custa muitos emigrantes que por esta altura regressam à terra para partilhar com familiares esta festa de família.
Em alguns pontos do Entre-Douro e Minho, o pároco ainda preside ao compasso, mas nos meios mais urbanos, com um maior número de habitantes, os párocos têm de recorrer a leigos para manter este ritual da visita pascal.
Todos sabemos que o compasso é um costume muito enraizado no norte de Portugal.
Um pouco por todo o lado, um grupo de pessoas, vestido com trajes festivos, parte da sua igreja paroquial. Transporta a Cruz enfeitada, levando-a aos lares católicos, onde anuncia a Ressurreição de Cristo e abençoa todas as casas.
Manda a tradição que sejam tocadas campainhas que anunciam o compasso. Em alguns lugares, ainda se vêem tapetes de flores pelas ruas e caminhos serpenteantes.
Mas não há domingo de Páscoa sem o som dos foguetes. Um pouco por todo o lado ecoam nas serranias do Entre-Douro e Minho, anunciando o júbilo das nossas por mais uma Páscoa festiva.
Geralmente, cada Compasso é constituído por quatro pessoas com mais de 16 anos de idade: um é o chefe da Equipa, outro leva a Cruz, outro a campainha e o outro recebe as ofertas.
O chefe da chefe da equipa faz o anúncio pascal, seguindo o guião que se encontra no verso da pequeno papelinho, que depois oferece à família.
06
Abr07

> Não façam mal à nossa bandeira



Esta imagem do ciclista Vítor Rodrigues no final da Taça do Mundo das Nações, em Felgueiras, exultando a sua vitória na competição, tinha tudo para ser maravilhosa, uma espécie de bálsamo para o nosso espírito patriótico.

Mas, como diz o outro, não havia necessidade de virar a nossa bandeira ao contrário.

Não sei se por descuido ou ignorância o jovem campeão lá permaneceu minutos a fio no palco da consagração com a bandeira ao contrário, não correspondendo a alguns apelos de algumas pessoas da assistência para que repusesse a configuração normal da bandeira das quinas.

Fez-me lembrar a febre patriótica que assolou o país aquando dos recentes Europeu e Mundial de Futebol, com toda a gente a comprar bandeiras para pôr à janela.

Direi que era um espírito patriótico pimba, pois a maioria dos que exibiam a bandeira, independentemente do espírito ser benevolente, faziam-no sem sequer saber que o verde fica à esquerda da esfera anelar e o vermelho à direita.

No meio de tanta confusão, até víamos novas versões de bandeiras portuguesas, com uns castelos esquisitos e um escudo com quinas muito estranhas. Também não admira, aquelas bandeiras vinham quase todas da longínqua China, onde o nome Portugal e a nossa bandeira não passam de mais uma forma de ganhar dinheiro.

Só é pena que milhões de lusos nem sequer saibam reconhecer uma verdadeira bandeira de Portugal, que é "apenas" o principal símbolo da nossa pátria.

06
Abr07

Overdose "futeboleira"


O passado fim-de-semana foi pródigo em acontecimentos desportivos de grande importância que marcaram a cadência informativa dos principais órgãos de comunicação social.
De tudo o que se passou, a prova mais importante foi sem dúvida o regresso do Rali de Portugal ao campeonato do mundo. A competição disputou-se em terras algarvias e constituiu mais um sucesso estrondoso no plano organizativo e no que se reporta à adesão de milhares de aficionados pelo automobilismo, que invadiram o Algarve.
O regresso do rali luso ao campeonato do mundo, após tantos anos de ausência, devia merecer dos órgãos de comunicação social uma maior cobertura. Fiquei espantado com os micro resumos que as televisões exibiram nos telejornais de domingo à noite, desvalorizando uma prova que atraiu autênticas multidões. Veja-se que foi preciso uma prova de ralis para voltar a encher o Estádio do Algarve.
Mas o nosso país é mesmo assim, não valoriza aquilo que efectivamente devia ser passível de tratamento consentâneo com a sua importância.
Ao invés, fomos todos invadidos por magotes de reportagens, horas a fio, de antecipação e rescaldo do Benfica-Porto.
Também gosto de futebol e sem dúvida aquele era um jogo importante, opondo os dois principais candidatos ao título de campeão nacional. Mas, meus amigos, daí a obrigar-nos a visionar reportagens sucessivas, repetitivas e desprovidas de informação objectiva é algo que continuo a censurar. De repente, ficamos todos com a ideia de que nada mais se passava no país e no mundo. Tudo o resto era menor face à notícia extraordinária, dada em directo, de que o Nuno Gomes tinha acenado da janela do hotel onde estagiava o Benfica ou a saída do autocarro das estrelas da luz, relatada com todos os pormenores e lugares comuns do futebolês, com entrevistas hilariantes.
Ao invés, uma prova da Taça do Mundos das Nações em ciclismo, disputada este fim-de-semana na nossa região, que reunia as melhores selecções do mundo de sub-23, não mereceu dos órgãos de comunicação social mais importantes qualquer destaque, limitando-se a figurar em pequenas notícias paginadas em locais marginais de alguns jornais desportivos. São critérios jornalísticos que continuam a enfermar de espírito tablóide, isto é, baseiam-se quase em exclusividade num único critério: o das audiências.
Se o povo gosta de bola, há que lhe dar futebol em doses maciças. Há quem diga que o desporto rei é um espécie de ópio do povo, expressão que nos dias de hoje faz mais sentido do que nunca.
Longe vão os tempos em que as direcções de informação das principais televisões, rádios e jornais se guiavam por critérios estritamente editoriais. Actualmente esses responsáveis funcionam mais como uma espécie de directores comerciais, olhando as notícias com um cunho mercantilista.
Veja-se os alinhamentos dos noticiários, onde se percebe que não uma uma linha coerente, prevalecendo uma mistura estranha de conteúdos, ,permitindo-se que uma notícia de futebol abra um telejornal, seguindo-se uma história de faca e alguidar, como se diz na gíria jornalística, partindo-se depois para uma reportagem sobre uma qualquer iniciativa do governo, terminando-se numa nova reportagem sobre futebol. É uma enorme salgalhada, que só comprova que os critérios comerciais, para manter as pessoas presas aos noticiários, fazem hoje tábua rasa do muito de bom que fazia escola em tempos idos.
Veja-se ainda aos jornais desportivos. Num deles, quase todas as edições trazem grandes capas com assuntos relacionados com o Benfica, numa categórica falta de isenção na forma como se trata todos os clubes. Nunca mais me esqueço que no dia em que o FC Porto foi campeão europeu, alguns jornais não atribuíram àquele feito a manchete principal das respectivas primeiras páginas.
Conclusão: os critérios jornalísticos como isenção e igualdade de tratamento são manifestamente subvalorizados face a outros interesses de âmbito objectivamente comercial, partindo-se da premissa de que se o Benfica é o clube com maior número de adeptos, então há que dar as capas a esse clube porque isso irá garantir mais vendas.
É o jornalismo mercantilista que vamos tendo…

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