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Marca d'Água

Apenas um olhar de Armindo Pereira Mendes

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Apenas um olhar de Armindo Pereira Mendes

18
Jul13

Atingir o fim supremo: manter o poder, mesmo que à custa de tanta coisa!


Armindo Mendes

Não sou do que notam que a política é a culpada de quase todas as maleitas que afetam o país.

Também não me revejo naqueles que, de crítica fácil, nas redes sociais e noutros fóruns, disparam contra os políticos, responsabilizando-os por tantas coisas e julgando-os todos iguais.

Os políticos, enquanto classe, não serão mais do que o reflexo da sociedade latina como a nossa, como um todo, que é suposto representarem, porventura com mais defeitos do que virtudes.

A crítica de uns quantos devia ser precedida de um exercício de humilde autocrítica, sobretudo olhando para trás e apreendendo e interpretando o percurso de cada um.

Numa sociedade onde tanta coisa corre menos bem, não exclusivamente por culpa dos políticos, mas também como razão direta do défice do exercício da cidadania, traduzido na apatia em cada um de nós, a postura censurável daquela classe, à luz de valores universais, sobressaí em relação às demais, porque o exercício do poder embaraça o bom senso e exponencia defeitos. Ademais, propicia o legítimo escrutínio por parte dos mecanismos democráticos.

Conheço vários casos em que, observando percursos, se percebe que o poder vicia, o poder catalisa o lado obscuro de algumas personalidades menos bem dotadas de valores mais altos, que se enredam em comportamentos pouco congruentes, que só aparentemente tendem a fortalecer a liderança.

Por ser viciante, criando dependências a tantos níveis, até imateriais, que são os mais graves, alguns políticos são pródigos nas incoerências, norteando análises conjunturais e consequentes decisões em princípios meramente taticistas, que mais não visam do que atingir o fim supremo pela via mais fácil: manter o poder, mesmo que à custa de tanta coisa transcendente.

Essa é, confesso, a característica que mais censuro nalguns protagonistas na classe política.

Mas também reconheço que a falta de coerência, movida por interesses nem sempre legítimos, não é, de todo, um comportamento exclusivo da classe política, não faltando por aí exemplos que conhecemos nas nossas vidas de cidadãos comuns!

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