A fotografia digital de terceira geração: os smartphones
Sendo filho de um pai que era fotógrafo, cresci a “tirar” fotografia. Ainda hoje, o mundo da fotografia é um dos meus passatempos preferidos, para além da componente profissional que, pontualmente, ainda vai representando para mim.
Ao longo dos anos, terei já captado, através das lentes óticas, milhões de imagens, as primeiras ainda em película e mais tarde para suporte digital.
Esta imagem que apresento tem para mim um duplo significado. Em primeiro lugar aquilo que ela retrata, com uma qualidade notável, enquanto mosaico de cores de um Alentejo primaveril do qual tanto gosto.
Mas, tão importante quanto isso, o facto de ter sido captada com o meu telemóvel, provando, se dúvidas havia, que estes suportes já são a terceira geração da fotografia, dando como adquirida que a primeira foi a analógica – em película e papel – e a segunda com o surgimento das câmaras digitais.
A terceira geração acrescenta muito à segunda, por permitir associar um vasto conjunto de recursos tecnológicos que garantem uma qualidade superior e exponenciam, através de técnicas digitais avançadas, as capacidade de captação de imagem, inclusive simulando uma panóplia de lentes e filtros de cor notáveis.
Hoje já começa, em muitas circunstâncias, a fazer sentido pergunta, na altura do “clic”, se devemos optar pelas câmaras digitais ou se, em alternativa, se desejarmos algo mais elaborado, o smartphone que trazemos no bolso.
Comigo já aconteceu muitas vezes, posso garantir. Sobretudo nos momentos em que, após o “clic”, gostando do efeito, nos apetece partilhar de imediato o resultado com os “amigos” através das redes sociais.